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Estado de Minas

Kerry: Irã tem papel a desempenhar na luta contra o EI


postado em 20/09/2014 12:31

O governo dos Estados Unidos considera que o Irã, que já foi considerado um de seus maiores inimigos, tem um papel a desempenhar na luta contra o grupo Estado Islâmico (EI), mas descarta incluir o país na coalizão que combate a organização extremista.

No combate contra os extremistas sunitas que assumiram o controle de amplas faixas territoriais no Iraque e na Síria, "há um papel a ser desempenhado por praticamente todos os países, incluindo o Irã", declarou o secretário de Estado americano, John Kerry.

Na sexta-feira, o Departamento de Estado afirmou que Washington e Teerã examinaram a luta contra o grupo EI à margem das negociações sobre o programa nuclear de Teerã, realizadas na quarta-feira e quinta-feira em Nova York.

Durante a semana, Kerry se mostrou favorável a manter os contatos diplomáticos com o Irã sobre o tema, mas negou uma "coordenação militar" com Teerã por seu apoio ao regime da Síria.

Já o vice-ministro das Relações Exteriores iraniano, Abbas Araghchi, enfatizou a necessidade de cooperar com governos da região para combater o grupo EI, diante delegados de 35 países reunidos no Conselho de Segurança da ONU, presidido por Kerry.

"Para combater o EI no Iraque e na Síria, nós temos que cooperar com os governos desses países", afirmou Araghchi. "Qualquer estratégia militar na Síria que possa enfraquecer o governo central desse país está destinada ao fracasso", acrescentou.

Araghchi insistiu que o Irã "é o único país na região que apoiou o governo iraquiano em sua luta contra o EI".

Teerã apoia ativamente o governo iraquiano no combate aos jihadistas do EI e também é um aliado da Síria em sua guerra contra esse movimento e os grupos rebeldes.

O número um iraniano, aiatolá Ali Khamenei, afirmou nesta semana que havia rejeitado um pedido americano de cooperação para ações em terra contra os jihadistas.

Washington não confirmou nem desmentiu a afirmação. Mas Kerry insistiu que os EUA não convidaram Teerã para participar da coalizão internacional contra o EI, por seu "envolvimento na Síria e em outros lugares".


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