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Estado de Minas

Nova York reforça segurança diante de 'crescente tensão internacional'


postado em 19/09/2014 19:01

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, anunciou nesta sexta-feira o reforço da segurança no estado e na cidade diante da "crescente tensão internacional", embora tenha evitado falar de ameaças terroristas "específicas".

O plano, que entrará "plenamente em operação a partir da próxima semana" e "vai durar vários meses", inclui uma mobilização maior da Guarda Nacional e de policiais em aeroportos, estações de trens e locais públicos muito frequentados, afirmou o governador em uma entrevista coletiva à imprensa.

Nova York foi cenário em 2001 do maior ataque terrorista em território americano, que deixou cerca de 3.000 mortos quando dois aviões de passageiros sequestrados por islamitas foram jogados contra as Torres Gêmeas do World Trade Center.

"Sabemos que as tensões internacionais aumentaram e que este estado e esta cidade estão no topo da lista de possíveis alvos", afirmou o governador democrata, referindo-se, principalmente, à ameaça representada pelos jihadistas do Estado Islâmico (EI) ao Ocidente.

Cuomo disse, no entanto, que "não há ameaças específicas ou críveis".

Mas eventos planetários marcados para a 'Big Apple' deixaram as autoridades em alerta.

A Assembleia Geral da ONU será realizada na semana que vem na sede das Nações Unidas, com a participação de cerca de 120 governantes de todo o mundo.

Antes, no domingo, será realizada uma grande mobilização contra as mudanças climáticas - a Marcha Climática dos Povos - que promete ser a maior da história para esse tema.

O novo plano de segurança custará dezenas de milhões de dólares, uma "carga financeira significativa" para os cofres públicos.

"Uma das prioridades do governo é a segurança pública. O custo é secundário. Este é um plano inteligente e completo", ressaltou Cuomo, após uma reunião com as agências de segurança do estado e da cidade.

O governador deve fazer um novo anúncio na semana que vem, desta vez com seu colega de Nova Jersey, o republicano Chris Christie.

Os extremistas sunitas do grupo EI, acusados pela ONU de crimes contra a Humanidade, espalham o terror nas regiões sob seu controle no Iraque e na Síria, onde anunciaram a criação de um "califado" em territórios de ambos os países.

Desde o fim de agosto, os jihadistas publicaram imagens da decapitação de dois jornalistas americanos e de um trabalhador humanitário britânico sequestrados na Síria, em resposta aos ataques aéreos dos Estados Unidos.


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