(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Austrália descobre plano de atentados do Estado Islâmico em seu território


postado em 18/09/2014 06:31

A polícia federal australiana anunciou nesta quinta-feira a detenção de 15 pessoas e desbaratou planos dos jihadistas do grupo Estado Islâmico (EI), que pensavam, segundo a imprensa, em decapitar um civil e filmar o assassinato.

Mais de 800 policiais participaram na operação em Sydney e Brisbane, nos estados de Queensland e Nova Gales do Sul, com o objetivo de deter 25 supostos integrantes da mesma rede.

A operação, a maior do tipo organizada na Austrália, acontece apenas uma semana depois de Canberra ter elevado o nível de alerta ante a ameaça representada pelos combatentes australianos do EI, em seu retorno do Oriente Médio.

A polícia decidiu realizar a operação depois de interceptar uma mensagem de "um australiano que estaria bem situado na hierarquia do EI, com um apelo às redes de apoio na Austrália a cometer assassinatos públicos", afirmou o primeiro-ministro Tony Abbott.

"Não são apenas suspeitas, e sim intenção. Esta foi a razão que levou a polícia e as força de segurança a agir", disse.

Um suspeito foi indiciado e uma arma foi apreendida, segundo a polícia.

"Acreditamos que o grupo desbaratado hoje tinha a intenção e começava a planejar atos violentos na Austrália", revelou o chefe da polícia federal, Andrew Colvin, que citou "ataques aleatórios contra civis".

Segundo o canal público ABC, os suspeitos pretendiam, em particular, sequestrar um civil em Sydney, envolvê-lo em uma bandeira do EI e decapitar a vítima diante das câmeras.

A polícia não confirmou a informação.

Além da recente decapitação de três reféns ocidentais, a forma de ação planejada lembra o assassinato do soldado britânico Lee Rigby, em 22 de maio de 2013 a plena luz do dia em uma rua do sul de Londres.

Dois londrinos de origem nigeriana esfaquearam o soldado e praticamente o decapitaram diante dos olhares estupefatos das pessoas que passavam pela rua.

"Estas pessoas, lamento dizer, não nos odeiam pelo que fazemos, nos odeiam pelo que somos e a forma que vivemos", disse Abbott.

Quase 60 australianos combatem entre os jihadistas no Iraque e na Síria, e quase 100 concedem, a partir da Austrália, apoio ativo aos movimentos sunitas radicais, segundo as forças de segurança do país.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)