Uma funcionária congolesa da organização humanitária Médicos Sem Fronteiras (MSF) foi libertada neste domingo, mais de um ano após ter sido feita refém no leste da República Democrática do Congo (RDC) - segundo informações da própria MSF.
"Chantal (Kaghoma) está livre", declarou à AFP Amandine Colin, assessora de comunicação da organização. Ela informou ainda não saber em "quais circunstâncias" ocorreu a libertação.
Segundo a Rádio Okapi, emissora das Nações Unidas na RDC, a funcionária dos Médicos Sem Fronteiras e outras quatro pessoas foram liberadas após combates entre o exército congolês e rebeldes ugandenses da Aliança das Forças Democráticas (ADF), que mantinha os reféns.
Presentes no norte da província congolesa do Norte-Kivu, os ADF perderam espaço desde a grande ofensiva lançada no início do ano pelas forças armadas congolesas. Os rebeldes, contudo, ainda mantinham centenas de reféns.
Entre eles estão três outros funcionários da MSF, sequestrados em julho de 2013 ao lado de Chantal Kaghoma.
Segundo Kinshasa, o general Bahuma, comandante do Exército congolês no Norte-Kivu, morreu neste domingo na África do Sul após sofrer um acidente vascular cerebral. Peça-chave na luta contra os rebeldes ugandenses da ADF, ele estava em Uganda quando passou mal.