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Estado de Minas

Obama: mundo inteiro pode ver que forças russas estão na Ucrânia


postado em 28/08/2014 19:01

"É evidente aos olhos do mundo inteiro" que forças russas estão na Ucrânia, afirmou o presidente americano, Barack Obama, nesta quinta-feira, anunciando também que em setembro receberá seu colega ucraniano, Petro Porochenko, na Casa Branca.

"A incursão russa que acontece hoje na Ucrânia pode produzir apenas mais sanções" contra a Rússia, frisou Obama, em entrevista coletiva.

"A Rússia é responsável pela violência no leste da Ucrânia. A violência é estimulada pela Rússia. Os separatistas são treinados pela Rússia. São armados pela Rússia, são financiados pela Rússia", insistiu o presidente.

Ele descartou uma ação de tropas dos Estados Unidos na Ucrânia, mas prometeu defender os membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

Obama esclareceu que as antigas repúblicas soviéticas que agora integram a Otan podem esperar uma defesa militar americana. Mas frisou que tais garantias não se aplicam à Ucrânia - que não é membro da Aliança Atlântica -, mesmo após ter acusado Moscou de violações territoriais nesse país.

"Não vamos usar a ação militar para resolver o problema ucraniano", declarou.

"A Ucrânia não é membro da Otan, mas vários desses Estados que estão próximos dela são. E vamos levar muito a sério nossos compromissos do Artigo Quinto para defender cada um deles", prometeu Obama, que deve ir à Estônia e a Gales para uma cúpula da Otan na semana que vem.

O Artigo Quinto prevê a solidariedade entre seus membros, em caso de agressão.

Um pouco mais cedo, o Departamento de Estado americano reconheceu que não se exclui "qualquer opção" quanto a uma eventual ajuda militar americana em Kiev. Hoje, a Ucrânia pediu ao Ocidente "sanções significativas" e uma ajuda militar "de envergadura".

Também nesta quinta à noite, a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente Obama concordaram, em uma conversa por telefone, que o comportamento da Rússia na Ucrânia "não pode ficar sem consequências", anunciou Berlim.

"Eles disseram que estão muito preocupados com várias informações sobre a chegada de novos soldados russos e de material militar russo", no leste da Ucrânia - declarou em uma nota o porta-voz do governo alemão, Steffen Seibert, acrescentando que "a chanceler e o presidente concordaram que um comportamento desses não pode ficar sem consequências".

Merkel confirmou para o presidente Obama que a situação ucraniana estará na ordem do dia do Conselho Europeu, no próximo sábado, em Bruxelas, relatou seu porta-voz.


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