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Estado de Minas

Presidente egípcio deposto é investigado por crime de Segurança Nacional


postado em 27/08/2014 19:40

Uma investigação foi aberta contra o presidente islamita destituído pelo Exército Mohamed Mursi pela entrega ao Qatar de "documentos relevantes da Segurança Nacional" do Egito, informou nesta quarta-feira a agência oficial de notícias Mena.

Mursi já está sujeito à pena de morte em vários processos e, desde o golpe sofrido em julho de 2013, seus partidários são alvo de uma intensa repressão por parte do governo. Mais de 1.400 pessoas já morreram.

O presidente deposto "é acusado de ter enviado ao Catar, por meio da rede de notícias Al-Jazeera, documentos com informações da Segurança Nacional egípcia quando ocupava a Presidência da República (...), colocando em risco a segurança do país", indicou a agência Mena.

As autoridades são acusadas com frequência de utilizar a justiça como meio de repressão aos seguidores de Mursi. Além do ex-presidente islamita, quase todas as lideranças da Irmandade Muçulmana estão presas e podem ser condenadas à pena de morte. Mais de 15.000 manifestantes pró-Mursi também foram presos, enquanto centenas foram condenados à pena capital em processos em massa sumários que provocaram críticas da comunidade internacional.

As relações entre Egito e Catar se deterioraram depois da destituição de Mursi, com as autoridades egípcias acusando o emirado de apoiar a Irmandade Muçulmana, enquanto Doha denuncia a repressão aos seguidores de Mursi.


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