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Estado de Minas

Estado Islâmico (EI) força 700 mil iraquianos a se refugiar no norte do país

Região do Curdistão já abrigava cerca de 220 mil sírios. Ao todo, 1,2 milhão de iraquianos tiveram que deixar suas casas


postado em 22/08/2014 17:03 / atualizado em 22/08/2014 17:18

Cerca de 700 mil iraquianos refugiados estão no Curdistão. Em um campo, mil tendas foram montadas na últimas duas semanas(foto: Reprodução/ACNUR)
Cerca de 700 mil iraquianos refugiados estão no Curdistão. Em um campo, mil tendas foram montadas na últimas duas semanas (foto: Reprodução/ACNUR)
Após o ínicio das ofensivas de extremistas do grupo Estado Islêmico (EI), a região do Curdistão iraquiano, no Norte do Iraque, já recebeu cerca de um milhão de pessoas refugiadas. A área, que já abrigava cerca de 220 mil refugiados sírios, tem agora 700 mil iraquianos expulsos de suas casas. A informação foi divulgada hoje pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

Segundo o porta-voz da agência da ONU, Adrian Edwards, a maioria dos refugiados chegou no início de junho. Ao todo, mais de 1,2 milhão de pessoas se deslocaram de suas casas no Iraque devido aos combates em 2014. Antes abrigando refugiados sírios, o campo de Bajet Kandela dobrou de tamanho nos últimos 10 dias e agora abriga milhares de iraquianos deslocados. O campo foi ampliado para suportar o recente influxo e mil tendas foram montadas na últimas duas semanas.

Conforme o Acnur, os refugiados que foram para o Curdistão estão vivendo em escolas, mesquitas, igrejas e prédios em construção. O Alto Comissariado organiza uma grande operação humanitária, iniciada na última quarta-feira (20), para ajudar 500 mil pessoas que fugiram dos ataques do EI no Norte do Iraque, que levará 2,4 mil toneladas de suprimentos à região.

A ajuda humanitária está sendo enviada por via aérea, terrestre e marítima. A ofensiva dos extremistas do EI que levou à fuga dos iraquianos teve início em junho, ao Norte de Bagdá, e se estendeu para o Norte do país em agosto, chegando a áreas controladas pelos curdos. O EI se aproveitou da falta de legitimidade do governo do Iraque, sob poder xiita, que não conseguiu se articular com sunitas e curdos.

Apoio Brasileiro

Em termos de apoio financeiro às respostas humanitárias ao redor do mundo, o Brasil se consolidou como o principal doador do Acnur entre os países emergentes, com US$ 3,5 milhões doados em 2010, US$ 3,7 milhões em 2011, US$ 3,6 milhões em 2012 e US$ 1,0 milhão em 2013.

Com informações da Agência Brasil


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