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Estado de Minas

Israel rejeita proposta de Kerry para um cessar-fogo na Faixa de Gaza

Seis palestinos morreram nos últimos dias na Cisjordânia, onde as manifestações contra a operação militar israelense na Faixa de Gaza desencadearam confrontos cada vez mais violentos com as forças de segurança


postado em 25/07/2014 16:01 / atualizado em 25/07/2014 17:16

Israel rejeitou nesta sexta-feira (25/7) uma proposta apresentada pelo secretário de Estado americano, John Kerry, para um cessar-fogo na Faixa de Gaza, indicou a televisão pública israelense. "O gabinete de segurança rejeitou de forma unânime a proposta de cessar-fogo do secretário de Estado americano John Kerry", informou rede de TV.

O secretário de Estado americano, John Kerry, confirmou que não se chegou a um acordo de cessar-fogo na Faixa de Gaza, onde pediu ao lado do secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, uma trégua humanitária de sete dias. Em uma entrevista coletiva à imprensa, Kerry anunciou que se reunirá no sábado em Paris com seus homólogos do Catar e da Turquia, e com diplomatas britânicos e franceses, para seguir discutindo uma trégua entre o movimento radical palestino Hamas e Israel.

A proposta apresentada pelo secretário de Estado norte-americano John Kerry pedia uma trégua temporária, durante a qual Israel e o Hamas realizariam conversações indiretas sobre o alívio do bloqueio a Faixa de Gaza. O Hamas exige que as passagens de fronteira com o território costeiro sejam abertos.

Durante todo o dia, as negociações diplomáticas foram dedicadas a obter uma "trégua humanitária" na guerra entre Israel e o movimento palestino Hamas em Gaza. De acordo com a televisão pública, o governo de Benjamin Netanyahu exige que o Exército israelense possa permanecer na Faixa de Gaza para dar continuidade à destruição de "túneis de ataque" cavados pelo Hamas mesmo durante a trégua.

É muito improvável que essa condição conte com a anuência do movimento islamita palestino, que controla a Faixa de Gaza desde 2007. Os bombardeios israelenses mataram cerca de 850 palestinos, a maioria civis, desencadeando críticas cada vez maiores da comunidade internacional.

Pelo menos 36 soldados israelenses morreram desde o início da operação terrestre, em 17 de julho. Três civis foram vítimas dos foguetes disparados pelo Hamas e não resistiram. (Com agências)


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