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Estado de Minas

EUA 'felizes' com chegada de mulher condenada no Sudão por conversão religiosa


postado em 24/07/2014 21:52

A Casa Branca indicou nesta quinta-feira que está "feliz" com a chegada "em breve" aos Estados Unidos de uma cristã sudanesa que tinha sido condenada à morte em seu país por renunciar ao Islã.

"Os Estados Unidos está feliz que Meriam Yahya Ibrahim Ishaq esteja agora segura e livre, voando em breve para os Estados Unidos", indicou em um comunicado a assessora de Segurança Nacional do presidente Barack Obama, Susan Rice.

"Por meses, americanos de todas as crenças mantiveram a Sra. Ishag em seus pensamentos e orações depois que as autoridades sudanesas a condenaram à morte por um suposto crime de apostasia", indicou Rice.

"Hoje, ela e sua família deixaram o Sudão em sua jornada para a liberdade. Sua partida ao lado de seus familiares mais próximos - incluindo sua filha, nascida em custódia - é uma prova de sua fé inabalável e do apoio que recebeu de amigos e aliados, incluindo a nossa embaixada em Cartum e de todo o governo dos Estados", disse Rice.

"Esperamos ansiosamente pelo dia em que eles (Ishag e sua família) vão chegar à América", acrescentou Rice no comunicado, agradecendo ao governo italiano por seus esforços por Ishag.

Ishag e sua família ficarão em Roma a cargo do governo da Itália pelos próximos dias e depois viajam para Nova York.

A comunidade internacional ficou consternada com a condenação de Ishag à morte em maio. Ela foi condenada com base em uma interpretação mais severa da lei islâmica, a Sharia, que vigora no Sudão desde 1983. De acordo com a justiça sudanesa, a conversão de um muçulmano a outra fé é passível de pena de morte.

A pena contra Ishag foi revertida em junho, mas ela voltou a ser detida pouco tempo depois, ao tentar deixar o Sudão usando documentos supostamente falsos.

Dois dias depois, Ishag foi libertada da prisão e, ao lado de sua família -- incluindo seu marido americano Daniel Wani e seus dois filhos --, refugiou-se na embaixada americana.

Filha de um muçulmano que abandonou a família, Ishag foi criada por sua mãe, uma etíope cristã ortodoxa. A Arquidiocese Católica de Cartum indicou que ela havia aderido ao catolicismo pouco depois de se casar, em 2011.


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