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Estado de Minas

Novas evidências contra clérigo Abu Hamza em julgamento em Nova York


postado em 23/04/2014 20:31

A polícia encontrou na casa do clérigo islamita Abu Hamza uma enciclopédia da Jihad, várias fotos de Osama bin Laden e centenas de gravações quando o prendeu em 2004, testemunhou nesta quarta-feira um oficial britânico no julgamento em Nova York por sequestro e terrorismo.

A enciclopédia da jihad - em dez volumes - estava no topo da biblioteca de seu salão, afirmou Keith Asman, inspetor que supervisou a operação efetuada em 24 de maio de 2004 na casa de dois andares em Londres onde morava Abu Hamza, pai de nove filhos, segundo seus advogados.

A polícia tinha revistado na época vários computadores, mapas, um Corão, centenas de gravações em áudio e vídeo e vários documentos, acrescentou em uma audiência nos tribunais federais de Manhattan.

Entre estas dezenas de documentos havia fotos do líder da Al-Qaeda Osama Bin Laden, números de telefone com o prefixo internacional do Paquistão e do Afeganistão, uma passagem de avião para o Iêmen para uma pessoa não identificada e um mapa do Afeganistão, mostraram os promotores.

Exibido em um telão para os jurados, o mapa marcava a "casa" do líder da Al-Qaeda e estimava as "tropas" dos talibãs em 45.000, "mais as bases de Osama bin Laden e campos de treinamento" da organização terrorista.

Abu Hamza, de 56 anos, caolho e amputado nos antebraços, é o ex-imã da mesquita de Finsbury Park, no norte de Londres, e uma das principais personalidades do "Londonistan", apelido dado às redes islamitas instaladas na capital britânica no final da década de 1990.

Hamza é acusado de ter participado do sequestro de 16 turistas - dois deles americanos - em 1998 no Iêmen. Quatro morreram durante uma operação militar para libertar o grupo.

Também é acusado de ter querido criar um campo de treinamento nos Estados Unidos em 1999 e de "fomentar uma violenta jihad" no Afeganistão.

O polêmico clérigo, extraditado do Reino Unido em outubro de 2012, se declarou não culpado das onze acusações contra ele e corra o risco de ser condenado à prisão perpétua.


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