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Estado de Minas

Tesouro dos EUA afirma que China não manipula iuane


postado em 15/04/2014 22:07

O Departamento do Tesouro americano disse nesta terça-feira que a China não pode ser acusada de manipular sua moeda, apesar da forte queda do iuane desde janeiro passado.

Em um relatório dirigido ao Congresso, o Tesouro adverte que a recente queda do iuane pode "levantar preocupações particularmente sérias", caso implique um retrocesso do compromisso de Pequim de deixar sua moeda flutuar livremente.

O Congresso americano pode estabelecer sanções contra qualquer país considerado "manipulador" de sua moeda.

O iuane permanece significativamente abaixo de seu valor real e a pressão do mercado sugere que poderia subir com facilidade, se as negociações fossem mais livres.

"Há uma quantidade de sinais, mostrando que o ajuste da taxa cambial permanece incompleto e que a moeda ainda deve se valorizar para alcançar um valor de equilíbrio", afirma o Tesouro no documento.

"A China continuou as compras de larga escala de divisas estrangeiras no primeiro trimestre do ano, apesar de ter acumulado US$ 3,8 trilhões em reservas, que são excessivas em qualquer medida. Isso sugere ações contínuas para impedir a determinação do mercado", alega o relatório.

No fechamento do terceiro trimestre de 2013, a divisa americana representava quase 40% do total de reservas estrangeiras em posse da China, segundo dados do governo americano.

Nesta quarta, o dólar valia 6,2210 iuanes contra 6,0521 há pouco mais de três meses, em 10 de janeiro.

Os Estados Unidos reivindicam mais transparência da China em relação à sua atividade no mercado cambial, recorrendo ao exemplo de outros emergentes como Rússia e Brasil. Ao contrário de Pequim, ambos publicam os dados sobre suas intervenções.

Em uma tentativa de pressionar a China e outros países que tenham excedentes comerciais com os Estados Unidos, o Congresso incumbiu o Tesouro de determinar quais países manipulam sua moeda para fomentar as exportações. O objetivo dos congressistas americanos é determinar eventuais sanções.

Assim como na edição anterior do informe, o Tesouro pede aos países europeus com superávit em sua balança de conta corrente - particularmente Alemanha e Holanda -, que estimulem a demanda interna.

O relatório também trata do Japão. Segundo os EUA, os japoneses devem atenuar o impacto da alta dos impostos sobre as taxações sobre os produtos de consumo com medidas temporárias que sustentem a demanda.


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