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Estado de Minas

Conferência de Munique sobre segurança centrada em Síria, Irã e espionagem


postado em 29/01/2014 08:55

As ameaças provocadas pelo conflito na Síria, pelo programa nuclear iraniano e pela espionagem da Agência de Segurança Nacional (NSA) americana estão na ordem do dia da 50ª conferência sobre a segurança de Munique, que começa na sexta-feira.

Cerca de 20 chefes de Estado ou de Governo, 50 ministros da Defesa ou das Relações Exteriores, uma dezena de autoridades de organismos internacionais e funcionários de alto escalão se reunirão na capital bávara de sexta-feira a domingo.

A lista de participantes é liderada pelo secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, pelo secretário americano de Estado, John Kerry, e por seu colega, o titular de Defesa Chuck Hagel, pelos ministros das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, e do Irã, Mohamad Javad Zarif.

Durante décadas, a Munich Security Conference (MSC), criada em plena Guerra Fria, foi principalmente um local de discussão sobre a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e as relações entre a Europa Ocidental e os Estados Unidos.

Neste ano também serão discutidas as relações entre Europa e Estados Unidos, depois das tensões provocadas pelas revelações sobre o programa de espionagem da NSA, que aparentemente chegou inclusive a grampear um telefone celular da chanceler alemã Angela Merkel.

"Muitos participantes terão (Edward) Snowden na memória", reconheceu o organizador da MSC, o ex-diplomata alemão Wolfgang Ischinger, referindo-se ao ex-consultor da NSA que organizou vazamentos de documentos secretos.

Esta 50ª reunião da conferência é organizada num ano que terá diversas celebrações: centenário do início da Primeira Guerra Mundial, 75º aniversário do início da Segunda Guerra Mundial e 25º aniversário da queda do Muro de Berlim.

O ano de 2014 também foi eleito pela coalizão internacional liderada pela Otan para colocar fim as suas missões de combate no Afeganistão, com a finalidade de se orientar a uma missão de apoio e formação das forças locais de características imprecisas e incertas devido às reticências das autoridades afegãs.

Segundo alguns analistas, estes debates no mundo da Defesa ocorrem num momento em que a velha ordem mundial desmorona.


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