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Estado de Minas

Países aprovam plano de emergência contra a caça de elefantes


postado em 03/12/2013 17:16

Os principais países que comercializam marfim, entre eles a China e a Tailândia, se comprometeram nesta terça-feira em Botswana a proteger os elefantes, criminalizar o tráfico de animais silvestres e coordenar suas ações.

Os representantes dos países afetados pela caça ilegal, especialmente Gabão, Níger, Zâmbia e Quênia, bem como dos países que traficam o marfim - Malásia, Filipinas e Vietnã, entre outros -, e os principais consumidores, China e Tailândia, acertaram um pacote de catorze "medidas de emergência" para acabar com a matança de elefantes na África, indicou em um comunicado a União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), co-organizadora da conferência em Gaborone.

Os signatários do acordo consideraram um "crime grave" o tráfico de espécies selvagens e vão "desbloquear de maneira eficaz a cooperação internacional, o que inclui uma assistência jurídica mútua, o confisco, a extradição, entre outros instrumentos, para controlar os criminosos que ameaçam a vida selvagem", diz o texto.

Nos países de destino do marfim estão previstos "estratégias específicas para influenciar o comportamento dos consumidores".

O elefante africano é ameaçado pelo forte aumento da caça ilegal nos últimos anos, principalmente devido à alta demanda da Ásia. O comércio de marfim também financiou grupos terroristas em Uganda, Somália e Sudão.

Atualmente, meio milhão de elefantes vivem no continente africano contra cerca de 1,2 milhão em 1980. A situação pode piorar na próxima década se medidas urgentes não forem tomadas.


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