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Estado de Minas

Biden: EUA permanecerão 'inquebrantáveis' em sua aliança com o Japão


postado em 03/12/2013 10:37

Os Estados Unidos permanecerão inquebrantáveis em sua aliança com o Japão, declarou nesta terça-feira o vice-presidente americano Joe Biden em Tóquio, em plena crise diplomática pela decisão de Pequim de declarar uma zona de defesa aérea na região.

"Permaneceremos inquebrantáveis em nosso compromisso de aliança", assegurou Biden, acompanhado pelo primeiro-ministro japonês Shinzo Abe.

"Isto enfatiza a necessidade de que haja mecanismos de gestão de crise e canais de comunicação efetivos entre a China e o Japão para reduzir o risco de escalada da tensão", acrescentou Biden.

Antes de partir em direção ao Japão, um país que Washington considera chave em sua estratégia asiática e onde os EUA mantêm cerca de 50.000 soldados, Biden afirmou que os Estados Unidos estão profundamente preocupados pela zona de defesa aérea decretada por Pequim no mar da China Oriental.

O governo japonês disse que acreditava que obteria o apoio americano em sua oposição a uma iniciativa que taxou de extremamente perigosa.

A China anunciou que defenderá seu direito de controlar os aviões que sobrevoam a zona definida, que inclui o arquipélago das Senkaku, controlado por Tóquio e exigido por Pequim sob o nome de Diaoyu.

"Nós continuamos muito preocupados pelo anúncio de uma nova zona de defesa aérea", declarou Biden ao jornal Asahi Shimbun.

"Eu ratificarei a força de nossos compromissos de aliança e ressaltarei a importância de evitar ações que possam minar a paz, a segurança e a prosperidade na região", declarou Biden ao jornal.

Desde que as autoridades chinesas proclamaram esta zona de defesa aérea, onde querem que todos os aviões obedeçam as suas ordens sob penas de se exporem a medidas defensivas de emergência, foi criado um ambiente de grande nervosismo.

"A declaração da China de uma zona de identificação de defesa aérea é uma tentativa de mudar unilateralmente o status quo, que pode desencadear situações inesperadas e que é um ato extremamente perigoso", declarou aos jornalistas o porta-voz do governo japonês, Yoshihide Suga, antes de uma reunião a portas fechadas de Biden com o primeiro-ministro Shinzo Abe.

"Japão e Estados Unidos compartilham a posição de que a zona de identificação de defesa aérea é inaceitável (...) Acredito que (Biden) se dirigirá à China para discutir vários temas, incluindo este, com sua compreensão da posição japonesa", acrescentou Suga.

Na quarta-feira, Biden viajará a Pequim, onde se reunirá com o presidente Xi Jinping.


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