Três soldados do exército líbio foram mortos nesta quarta-feira em Benghazi em diferentes ataques e os corpos de outros dois militares foram descobertos na véspera, em Derna, também no leste do país, indicaram fontes de segurança.
Uma unidade das forças especiais do exército, encarregada da segurança de um hospital em Jala, também foi alvo de disparos durante a madrugada, sem que o ataque causasse vítimas.
Em Benghazi, os habitantes continuavam em greve pelo segundo dia consecutivo para pedir a saída de gruos armados depois dos confrontos mortais de segunda-feira entre o exército e o grupo jihadista Ansar Asharia, quando morreram nove pessoas.
O ministro do Interior interino, Seddik Abdelkarim, pediu calma à população de Benghazi e colaboração com as forças oficiais, ressaltando que as autoridades tomaram todas as medidas para restabelecer a ordem na cidade.
O exército líbio foi colocado em estado de alerta e o comandante militar de Benghazi, o coronel Abdallah al-Saiti, ordenou aos soldados que se reintegrem a suas unidades depois dos confrontos.
Os confrontos foram registrados nas primeiras horas do dia entre as forças especiais do exército líbio e a Ansar al-Sharia, o principal grupo salafista jihadista do país.
Os confrontos de segunda-feira são os primeiros entre o exército e o grupo islamita fortemente armado.
Até o momento, as autoridades evitaram o confronto direto com os islamitas, cuja influência tem aumentado no leste do país.