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Estado de Minas

Mulheres presas em Londres foram agredidas

Vítimas eram mantidas como escravas há 30 anos


postado em 23/11/2013 00:12 / atualizado em 23/11/2013 08:42

Londres –  O caso das três mulheres mantidas como escravas por 30 anos em uma casa em Londres despertou comoção no Reino Unido. A polícia britânica busca entender o caso, mas se depara com muitas lacunas. Na quinta-feira, a polícia anunciou que havia libertado três mulheres que viviam há 30 anos vítimas de escravidão. Um homem e uma mulher, ambos de 67 anos, foram presos, no incidente descrito pelas autoridades como o pior caso de serventia doméstica na história britânica.

Em entrevista coletiva, o comandante Steve Rodhouse disse que as mulheres sofreram agressões físicas e eram controladas emocionalmente. "O que estamos descobrindo é uma imagem chocante e complicada de controle emocional por muitos anos", explicou. Segundo ele, a polícia tenta descobrir "quais eram as algemas invisíveis, usadas para exercer o controle sobre elas. "Não é um caso óbvio de mulheres que foram fisicamente contidas no interior de um imóvel sem ter permissão para sair", disse Rodhouse. "Eles pareciam uma família normal", declarou.

Depois de pagamento de fiança, o casal, que vivia em uma casa em Lambeth, na Zona Sul de Londres, foi liberado. Os dois acusados, que não têm nacionalidade britânica, ficarão em liberdade até janeiro, após pagarem uma fiança cujo valor não foi divulgado. A polícia informou que, o casal já havia sido detido antes, nos anos 1970, mas não forneceu mais detalhes.

O chefe da unidade de tráfico de pessoas da Polícia Metropolitana de Londres, Kevin Hyland, afirmou que as mulheres ficaram fortemente traumatizadas. “Elas vão demorar um tempo compreensível para tentar entender o que aconteceu nessas últimas três décadas.” A polícia afirma que as mulheres tinham algum tipo de liberdade limitada, o que permite pensar que saíam de vez em quando às ruas, embora as tenha descrito como "isoladas do mundo exterior" e não acredita que tenham sido submetidas a abusos sexuais, mas possivelmente a físicos.


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