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Estado de Minas

Petróleo fecha em mínimo desde maio em Nova York a US$93,03 o barril


postado em 18/11/2013 19:25

Os preços dos contratos futuros de petróleo em Nova York fecharam em seu nível mais baixo em cinco meses nesta segunda-feira, fragilizados por novas especulações sobre a política monetária nos Estados Unidos em um contexto de oferta abundante.

O barril de "light sweet crude" (WTI) para entrega em dezembro caiu 81 centavos no New York Mercantile Exchange (Nymex) a US$93,03, seu nível mais baixo desde 31 de maio.

Em Londres, o barril de Brent do mar do Norte para entrega em janeiro fechou em US$108,47 no Intercontinental Exchange (ICE), em queda de três centavos com relação a sexta-feira.

O presidente do Federal Reserve de Nova York, William Dudley, afirmou nesta segunda-feira que observa "sinais preliminares" de que a economia norte-americana melhora.

"Há sinais preliminares de que a economia talvez esteja melhorando", disse Dudley em um discurso na universidade Queens College em Nova York, segundo o texto enviado à imprensa.

Dudley cita, por exemplo, o crescimento do PIB no terceiro trimestre (2,8% em projeção anual), "acima da tendência dos quatro últimos anos", assim como a criação de empregos em outubro, que subiu a 204.000.

"Espero que isso marque uma transformação para a economia", disse Dudley, para quem o crescimento melhorará em 2014 e ainda mais em 2015.

O Fed não modificou sua política monetária ultraflexível e expansiva porque ainda não viu suficientes melhoras, particularmente na frente do emprego.

Isso "destaca que a redução do programa de recompra de ativos do Fed de 85 bilhões de dólares por mês se aproxima", disse Robert Yawger, da Mizuho Securities USA.

Esta injeção de liquidez enfraquece o dólar e isso barateia o barril de petróleo para investimentos em outras divisas.

A perspectiva de um corte deste apoio fez os preços caírem.

O barril de WTI sofre, em particular, pela pressão gerada por uma abundante oferta de petróleo nos Estados Unidos, depois de oito semanas consecutivas de aumento das reservas de petróleo no país.

"As reservas aumentaram mais de 32 milhões de barris" neste período "porque a produção continua avançando a um bom ritmo" graças ao desenvolvimento do petróleo de folhelho (xisto), lembrou Yawger.

Para Gene McGillian, corretor da Tradition Energy, as cotações de petróleo também caíram após o anúncio de "uma nova alta das exportações pela Arábia Saudita".


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