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Estado de Minas

Ajuda alimentar aos pobres nos EUA sofre redução


postado em 01/11/2013 19:25

Cerca de 48 milhões de pessoas nos Estados Unidos que recebem ajuda alimentar na forma de vales para compras nos supermercados sofrem a partir desta sexta-feira uma redução de 13,6% deste subsídio, devido a cortes do Congresso a este programa federal.

Isso acontece porque o Congresso não estendeu uma medida que expirava na quinta-feira, adotada em 2009 para mitigar os efeitos da crise econômica, a pior no país desde a década de 1930.

Assim, uma família de quatro pessoas receberá agora 36 dólares a menos por mês em benefícios, já que a quantia máxima da ajuda passou de 668 a 632 dólares, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, que gere o programa.

Esta medida economizará aos cofres estatais 5 bilhões de dólares por ano.

A Câmara de Representantes, controlada pela oposição republicana, pressionou para obter cortes neste programa dentro da estratégia de redução do déficit fiscal.

Contudo, os democratas consideram que este programa continua sendo vital. "Para todos os que recebem ajuda para alimentação, isso significa que cada criança, cada aposentado, cada ex-soldado incapacitado, cada desempregado terá mais dificuldades para pôr comida em sua mesa", lamentou a senadora democrata Debbie Stabenow.

Entre 2007 e 2012, o número de beneficiados pelo programa, chamado SNAP em inglês (Supplemental Nutrition Assistance Program), aumentou de 26 a 47,6 milhões, segundo o Escritórios de Orçamento do Congresso (CBO), "em grande parte devido à severa recessão e à lenta recuperação".

Segundo cálculos do thinktank CBPP, a ajuda pública será, a partir de agora, de 1,40 dólar em média por refeição, por pessoa.


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