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Estado de Minas

Kerry se mostra cauteloso com posicionamento do Irã

Relação entre os dois países passa por mudanças após as eleições deste ano


postado em 03/10/2013 06:46 / atualizado em 03/10/2013 09:10

O Irã será julgado por suas ações, não por suas palavras, prometeu nesta quinta-feira em Tóquio o secretário de Estado americano, John Kerry.


"Não são as palavras que fazem diferença, são as ações", afirmou o chefe da diplomacia americana, depois que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, manifestou ceticismo a respeito dos sinais de abertura demonstrados pelo presidente iraniano Hassan Rohani.


"Asseguro ao primeiro-ministro Netanyahu e ao povo israelense que nada do que fazemos se baseia apenas na confiança a respeito de Teerã", declarou em uma entrevista coletiva ao lado do chefe do Pentágono, Chuck Hagel, e de autoridades japonesas.


Diante dos sinais de distensão entre Washington e Teerã, algo sem precedentes desde a criação da República Islâmica, Netanyahu ameaçou com uma ação individual de Israel para impedir que o Irã obtenha a arma atômica.


"Israel não deixará que o Irã consiga armas nucleares. Caso Israel se veja obrigado a atuar sozinho, atuará sozinho", afirmou na Assembleia Geral da ONU, em um discurso que o Irã considerou "provocador e belicoso".


Em Tóquio, o chefe da diplomacia americana tentou tranquilizar Israel e reiterou que para Washington a segurança do Estado hebreu continua sendo "primordial".


"Que fique claro, quando se trata da segurança de Israel, nada poderá interferir na relação entre Estados Unidos e Israel", disse.


No Japão, Kerry e Chuck Hagel se comprometeram com os colegas nipônicos a reforçar a cooperação entre Estados Unidos e Japão ante as crescentes ameaças à segurança na região Asia-Pacífico.


Depois de depositar uma coroa de flores no cemitério nacional Shidori ga Fushi em memória dos japoneses, civis e militares, mortos na guerra, Kerry e Hagel se reuniram com os colegas Fumio Kishida e Itsunori Onodera.


Os principais temas discutidos foram a segurança regional, no momento em que o governo japonês está preocupado com o aumento do poderio militar e sobretudo marítimo da China, enquanto o programa nuclear norte-coreano continua sendo uma preocupação fundamental para Coreia do Sul e Japão.


Os dois países destacaram que o Japão aumentará seu papel na aliança.


Também citaram a cooperação em setores estratégicos como o espaço e o ciberespaço, assim como o aumento das capacidades de defesa com mísseis balísticos".


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