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Estado de Minas

Se Berlusconi for expulso, correligionários saem


postado em 26/09/2013 05:31 / atualizado em 26/09/2013 07:55

Os parlamentares do partido de Silvio Berlusconi ameaçaram se demitir em bloco caso a expulsão do ex-primeiro-ministro italiano do Parlamento seja oficializada. Berlusconi é acusado de fraude fiscal.

As ameaças dos deputados causaram tensão entre os membros do partido Povo da Liberdade, de Berlusconi, e os seus opositores do Partido Democrático.

Um comitê do Senado foi criado para decidir se Berlusconi deverá ser destituído de seu cargo de senador após a condenação penal. A questão deve ser votada em 4 de outubro. O comitê, em função de sua composição, deve votar pela expulsão do ex-premiê da Itália.

Uma proposta de demissão em bloco apresentada pelo ex-presidente do Senado, Renato Schifani, foi recebida com aprovação e aplausos. De acordo com o assessor de Berlusconi, Renato Brunetta, "não há nenhuma proposta de demissão em massa. Temos apenas pedido a cada parlamentar que reflita e decida de acordo com a sua consciência."

O presidente italiano, Giorgio Napolitano, está buscando detalhes sobre as conclusões da reunião dos partido de Berlusconi.

O líder do Partido Democrático, Guglielmo Epifani, condenou a decisão dos deputados oponentes, afirmando que eles podem ser classificados como "provas de irresponsabilidade pela enésima vez para o país."

De acordo com os parlamentares que participaram da reunião do Partido Povo da Liberdade, Berlusconi disse "que não dorme há 55 dias."

"São os dias mais horríveis de minha vida. Ser expulso do Parlamento por uma acusação tão caluniosa", disse Berlusconi.

Além disso, os correligionários de Berlusconi afirmaram que ele disse que a esquerda está "alegre, pois acredita que tem o caminho livre depois da minha condenação."

Apesar das ameaças, o ministro da Economia, Fabrizio Saccomanni, minimizou o risco de que o governo de coalizão entre em colapso. "Nenhum partido tem o interesse de interromper a melhoria das contas públicas e a recuperação da economia", disse ao canal de televisão La Sette.


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