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Estado de Minas

Incêndio florestal arrasa 2.000 hectares no noroeste da Espanha


postado em 14/09/2013 15:31

Centenas de bombeiros lutavam neste sábado contra um devastador incêndio florestal deflagrado na última quarta-feira na região da Galícia, no noroeste da Espanha, informou o governo local, acrescentando que cerca de 2.000 hectares já foram devastados.

"Esse incêndio começou na quarta-feira, às 21h37 (16h37 de Brasília) e permanece ativo" na localidade de Carnota, informou a Junta da Galícia, em nota divulgada no início da tarde.

As autoridades mantêm o nível máximo de alerta nessa localidade da província de Corunha, diante da proximidade das chamas de algumas residências.

"A superfície afetada, segundo estimativas provisórias, está em cerca de 1.900 hectares", acrescentou o governo regional.

Ao todo, 84 brigadas de bombeiros, 44 agentes florestais e dois técnicos trabalhavam, junto com homens da Unidade Militar de Emergências do Exército espanhol, nas tarefas de extinção das chamas, com a ajuda de 39 veículos terrestres, 13 helicópteros e oito aviões.

O fogo reduziu a cinzas uma área de grande valor ecológico, lamentou o prefeito de Carnota, Ramón Noceda.

"Perdeu-se toda a área de Monte Pindo, uma área que queríamos que fosse um parque natural. Não sobrou nada", disse à rádio pública, acrescentando que o tipo de terreno complica o trabalho dos bombeiros.

À noite, o fogo virulento havia cruzado um rio, chegando à localidade vizinha de Dumbría. Pelo menos 50 casas foram evacuadas até uma melhora da situação, favorecida pela redução do vento.

"A situação já está meio controlada em Monte Pindo, mas à meia-noite passou por cima do rio Xallas. Mais ou menos 50 casas foram afetadas", informou o prefeito de Dumbría, José Manuel Pequeño.

Trata-se do incêndio mais devastador declarado este ano na Galícia. No final de agosto, 1.850 hectares perto da fronteira com Portugal já haviam sido queimados pelas chamas.

Os incêndios florestais são relativamente frequentes no verão espanhol, agravados pelas altas temperaturas, pelo vento e por uma vegetação seca.

Após um inverno bastante chuvoso, os incêndios têm ocorrido em menor número do que em 2012. Entre 1o de janeiro e 8 de setembro, a superfície queimada chegou a 40.521 hectares em todo o país, contra os 199.967 hectares perdidos no mesmo período do ano anterior.


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