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Estado de Minas

Capriles impugnará eleições venezuelanas em instâncias internacionais


postado em 06/08/2013 14:58

O líder opositor venezuelano Henrique Capriles anunciou nesta terça-feira que apelará no fim de agosto a instâncias internacionais para impugnar a eleição presidencial de 14 de abril que deu a vitória a Nicolás Maduro por uma estreita margem.

"Vamos às instâncias internacionais (...) Esta previsto que vá no fim deste mês de agosto levar o processo", disse Capriles em seu programa de televisão pela internet, ao anunciar que "dá por esgotada" a via interna, já que não recebeu resposta ao recurso de impugnação apresentado há três meses.

Menos de um mês após as eleições, a oposição impugnou ante o Supremo Tribunal de Justiça os resultados, que apontaram como vencedor Maduro, herdeiro do falecido presidente Hugo Chávez, com uma vantagem de 1,49% sobre Capriles.

"Não vamos esperar mais pelo Supremo Tribunal de Justiça, já há uma situação de negação de justiça, damos por esgotada a instância interna, passou muito tempo", disse Capriles, governador do estado de Miranda (norte).

O líder opositor não disse a quais instâncias internacionais se dirigirá, mas afirmou que serão ao menos dois recursos, um por seu lado e outro pela opositora Mesa de Unidade Democrática, os mesmos apresentados ante o Tribunal.

Pouco depois das eleições, a oposição também pediu uma auditoria dos votos ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) ao denunciar irregularidades no dia da votação; mas a entidade determinou que, depois de auditar 100% dos votos, o processo concluiu sem discrepâncias em 99,98% deles.

Capriles acrescentou que, apesar de seus questionamentos ao sistema eleitoral venezuelano, a oposição participará das eleições municipais de 8 de dezembro.

"Não votar significaria dar o direito ao governo. Para poder vencer as eleições e cobrar, temos que vencer por nocaute", acrescentou o líder opositor.

No dia 8 de dezembro os venezuelanos estão convocados às urnas para eleger prefeitos e vereadores no que se considera um teste para medir o apoio ao governo de Maduro, eleito após a morte, no dia 5 de março, de Chávez, que sempre gozou de um amplo apoio popular.


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