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Estado de Minas

Para driblar seca, Jordânia busca água de poço de 300.000 anos


postado em 10/07/2013 17:40

A Jordânia, um dos 10 países mais áridos do mundo, anunciou o início, à meia-noite desta quarta-feira, do bombeamento de água de um aquífero de 300.000 anos, no sul do país, para atender às necessidades da capital, Amã, e outras cidades.

"Um bombeamento experimental de água de poços do aquífero de Disi vai começar à meia-noite nesta quarta-feira", anunciou o ministro da Água e da Agricultura do país, Hazem Nasser, à agência de notícias oficiais Petra.

O projeto, de longa data, custará 990 milhões de dólares e tem como objetivo extrair 100 milhões de metros cúbicos de água por ano do aquífero de Disi, situado a 325 km de Amã.

Segundo o ministério, a Jordânia, constituída de 92% de áreas desérticas, precisará de 1,6 bilhão de metros cúbicos de água por ano para atender às necessidades do país até 2015, num momento em que a população -- de 6,8 milhões de habitantes -- cresce 3,5% ao ano.

"O bombeamento vai ajudar a solucionar os problemas de água de Amã em uma semana, enquanto outras cidades registrarão uma melhora no abastecimento daqui a um mês", prometeu o ministério.

Um estudo concluído em 2008 pela Universidade de Duke, nos Estados Unidos, mostrou que a água de Disi continha uma quantidade de elementos radioativos 20 vezes superior ao valor considerado seguro, em especial de rádio -- elemento cancerígeno.

Mas o governo jordaniano garante que não há motivos para preocupações. "O país ainda vai sofrer com a falta de água crônica, agravada pela chegada de refugiados sírios", explica o ministro.

Segundo Amã e a ONU, o país acolhe cerca de 500.000 refugiados sírios que deixaram o país devido à violência.


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