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Estado de Minas

Líder cipriota critica termos do resgate


postado em 18/06/2013 20:10

O presidente do Chipre, Nicos Anastasiades, criticou duramente os termos impostos pelo resgate de março em uma carta aos líderes da zona do euro pedindo ajuda para proteger o maior credor da ilha.

Em uma carta enviada na semana passada, Anastasiades acusou os líderes da zona do euro de ter tratado a ilha injustamente, por causa da preocupação de evitar um maior contágio à economia grega.

O presidente conservador disse que o corte, sem precedentes na zona do euro, imposto aos grandes depósitos nos dois principais bancos da ilha foram "implantados sem uma preparação cuidadosa".

"Não foi feita nenhuma distinção entre os depósitos de longo prazo com altos rendimentos e o dinheiro que circula pelas contas correntes, como do capital de giro das empresas", disse ele.

"Isso significou uma perda significativa para o capital de giro dos negócios".

"Medidas artificiais como as restrições de capital podem parecer evitar uma corrida bancária no curto prazo, mas, apenas agravará os depositantes enquanto persistirem", disse ele.

"Ao invés de gerar confiança no sistema bancário, o está erodindo a cada dia".

Em troca do resgate de 10 bilhões de euros, os credores internacionais pediram a liquidação do segundo maior banco da ilha, Laiki, e redução nos depósitos acima de 100 mil euros em seu maior credor, o Banco do Chipre (BoC).

O Financial Times informou nesta terça-feira que os ministros das Finanças da zona do euro estão dispostos a discutir a carta de Anastasiades em sua próxima reunião na quinta-feira, mas que provavelmente o pedido não será revisto favoravelmente.


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