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Estado de Minas

Standard and Poor's confirma nota AA+ dos EUA e melhora visão de sua economia


postado em 10/06/2013 16:55

A agência de classificação financeira Standard and Poor's, que retirou dos Estados Unidos a nota triplo A para sua dívida pública em 2011, confirmou nesta segunda-feira a nota do país em "AA+" e elevou a perspectiva de "negativa" a "estável" em consequência da redução dos riscos orçamentários.

Os Estados Unidos contam com "uma economia resistente, com sua credibilidade monetária e com o status do dólar como moeda de reserva internacional", explica a agência em um comunicado.

A probabilidade de uma redução da nota a médio prazo caiu, segundo a S&P.;

O Departamento norte-americano do Tesouro está "satisfeito de que os progressos da economia norte-americana e os resultados fiscais sejam reconhecidos", informou uma fonte do Departamento à imprensa.

Em agosto de 2011, a S&P; rebaixou a nota "AAA" (máxima) dos Estados Unidos em consequência do bloqueio político causado pela discussão em torno da necessidade de se aumentar o teto da dívida e das consequentes preocupações com os pagamentos federais.

Enquanto o teto da dívida deve ser aumentado novamente, a S&P; destacou o aumento dos compromissos entre republicanos e democratas que permite ao Estado federal funcionar até setembro.

Também afirma que a economia americana mostra sinais de resistência, com uma contribuição "mais forte do que a prevista do setor privado" ao crescimento do país, e que "os riscos de deterioração" diminuíram.

Depois da redução da nota pela SP há quase dois anos, os custos de endividamento dos EUA, contudo, continuaram muito baixos, mas a situação é complexa, pois os desacordos políticos levaram a cortes do gasto público desde março, que estão afetando os rumos da economia.

Em setembro, os dois partidos deverão buscar um acordo sobre o teto da dívida, mas isso deve acontecer, segundo a SP, "sem provocar interrupções brutais nos gastos atuais e o serviço da dívida".

As finanças do governo melhoraram, em boa parte, graças a grandes reembolsos das empresas paraestatais de financiamento hipotecário Fannie Mae e Freddie Mac, que dão uma perspectiva de uma redução do déficit fiscal.

"Acreditamos que as autoridades monetárias têm grande capacidade e vontade de apoiar um crescimento econômico sustentável e atenuar choques financeiros ou econômicos importantes", disse a S&P.;

Ao mesmo tempo, a agência prevê que a relação dívida/PIB do país se mantenha estável nos próximos anos, em 84%, "o que daria aos legisladores algum tempo adicional para tomar medidas que permitam aliviar as pressões relacionadas com o envelhecimento da população".

A dívida pública federal norte-americana alcança 16 trilhões de dólares.

Segundo a S&P;, o sistema de tomada de decisões políticas em matéria fiscal continua sendo uma das "fragilidades" dos EUA com relação a países com nota "AAA".

A agência ressalta as diferenças partidárias e filosóficas sobre o tamanho do Estado entre o governo democrata e a oposição republicana.

A S&P; reiterou que confia na eficácia das medidas adotadas pelo Federal Reserve, que mantém taxas muito baixas há anos e, além disso, injeta até 85 bilhões de dólares na economia a cada mês por meio de um programa de compra de bônus do Tesouro.

O PIB dos EUA cresceu 2,4% em projeção anual no primeiro trimestre deste ano, o que mostrou um aumento sobre a medida em projeção anual para o trimestre imediatamente anterior.


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