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Estado de Minas

Soldado morre decapitado

Governo britânico trata assassinato de militar por dois homens com aparência muçulmana como ato terrorista


postado em 23/05/2013 00:12 / atualizado em 23/05/2013 08:01

Londres –Um soldado morreu e duas pessoas ficaram feridas – uma com gravidade – depois de um violento ataque próximo a uma instalação militar em Woolwich, no Sudeste de Londres, na tarde de ontem. Dois homens teriam usado facões para atacar as vítimas, segundo o Ministério da Defesa, e teriam sido baleados pela polícia. A polícia ainda não confirma se o ataque teve motivação terrorista. Algumas testemunhas dizem que o homem morto foi decapitado durante o ataque e que os assassinos eram negros e gritavam mensagens islâmicas.

De acordo com a BBC, os responsáveis pelo ataque gritavam Allahu akbar (“Deus é grande”, em árabe) enquanto esfaqueavam a vítima, justificando o ato pelo assassinato de muçulmanos na Grã-Bretanha nos últimos meses. Uma testemunha disse à rádio LBC que viu os suspeitos com “facas grandes, como as usadas por açougueiros, atacando o homem”. “Parecia que eles estavam tentando arrancar os órgãos do sujeito. Esses dois caras estão loucos, pareciam animais. Eles arrastaram a vítima da calçada e colocaram o corpo no meio da rua”, afirmou. Depois os dois homens teriam partido em direção a duas mulheres. Uma delas estava parada tirando fotos próximo ao local do crime quando foi atacada.

O primeiro-ministro britânico, David Cameron, pediu uma reunião de emergência e descreveu o incidente como “realmente chocante”. Para Theresa May, secretária de Estado britânica, o ocorrido foi “um ataque doentio e bárbaro”. Cameron, que estava em Paris, em visita oficial ao presidente francês, François Hollande, disse, antes de voltar a Londres, haver “fortes indícios de ataque terrorista”. “O que ocorreu foi um ato bárbaro, um ataque espantoso” e “um incidente de natureza terrorista”, salientou.

ESTADOS UNIDOS Um homem acusado de envolvimento no ataque à Maratona de Boston, em 15 de abril, foi morto ontem por um agente do FBI (a polícia federal norte-americana) enquanto prestava depoimento a policiais, na cidade de Orlando, na Flórida. Segundo os agentes, o rapaz era amigo dos irmãos Tamerlan e Dzhokhar Tsarnaev, os dois jovens de origem chechena que são apontados pela polícia como os principais responsáveis pelo atentado. O FBI informou que, quando prestava depoimento, o acusado agrediu fisicamente um agente, que revidou com um tiro e que agiu em legítima defesa. Tarmelan, de origem chechena, é acusado de ter organizado com o irmão, Dzhokhar, de 19, a explosão de duas bombas perto da linha de chegada da Maratona de Boston. O atentado deixou três mortos e 264 feridos. Tamerlan foi morto em um tiroteio com policiais quatro dias depois da ação. Ele é apontado pelo FBI como mentor do ataque. Seu irmão caçula, Dzhokhar, foi preso horas mais tarde, com um ferimento à bala no pescoço.


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