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Estado de Minas

Pobreza já incomoda


postado em 23/05/2013 00:12 / atualizado em 23/05/2013 08:01

Roma – Milhões de italianos não conseguem mais pagar a calefação dos seus lares nem comer carne, e o número de pessoas consideradas gravemente carentes dobrou nos últimos dois anos, num reflexo da recessão e do desemprego que assolam o país, segundo relatório anual do Instituto Nacional de Estatística (Istat). A Itália é o país europeu onde uma maior parcela dos jovens nem estuda nem trabalha (23,9%), segundo o estudo. No Sul, região mais pobre do país, um em cada três italianos de 15 a 29 anos se enquadra nesse grupo.

O número de pessoas vivendo em famílias consideradas seriamente carentes  chegou a 8,6 milhões, ou 14% da população, segundo o Istat. Famílias que estão relacionadas a mais de quatro entre nove indicadores de pobreza são consideradas seriamente carentes. O percentual de italianos em famílias incapazes de consumirem uma refeição rica em proteínas (como carne) a cada dois dias subiu de 6,7% em 2010 para 16,6%.

Mais de 50% foram incapazes de viajar por pelo menos uma semana nas férias no último ano, disse o Istat, e a cifra chega a 69% no Sul. Cerca de 14,9 milhões de pessoas, ou um quarto dos 61 milhões de italianos, vivem em famílias que preenchem três dos critérios de pobreza do Istat.


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