A oposição de centro-direita lidera os resultados das eleições legislativas deste sábado, a despeito da coalizão de esquerda, no poder desde 2009, segundo os primeiros cálculos divulgados esta noite.
Uma contagem parcial dos votos em um dos seis distritos eleitorais do país - a do sul, uma área rural - mostrou o Partido Progressista (centrista e agrário) com 33,5% dos votos, o Partido Independência (direita) com 28,4%.
Ambos abriram uma grande vantagem sobre os dois partidos do governo, a Aliança (social-democrata), com 10,5%, e o Movimento Verdes-Esquerda, com 5,5%.
Embora nesta circunscrição se antecipe um bom prognóstico para o Partido Progressista, uma comparação com as últimas eleições (2009) revela que os eleitores se afastaram da esquerda.
Dois homens disputam o cargo de primeiro-ministro: Sigmundur David Gunnlaugsson, de 38 anos, de centro, e o conservador Bjarni Benediktsson, de 43 anos.
Ambos se beneficiaram do cansaço dos islandeses após anos de austeridade fiscal e de dificuldades para chegar ao fim do mês.
Sua campanha eleitoral foi dominada pelo tema da dívida dos donos de residências, um problema que os dois principais partidos da oposição se comprometeram ao abordar de imediato.
Os dois principais partidos estão acostumados a governar juntos e por isso devem tentar formar uma coalizão para assegurar uma maioria absoluta de 63 cadeiras no Parlamento, conhecido como Althing, eleito por representação proporcional.