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Estado de Minas

Observadores elogiam processo eleitoral venezuelano


postado em 15/04/2013 00:13 / atualizado em 15/04/2013 07:56

Mais de 170 observadores internacionais acompanharam a eleição na Venezuela para atestar a idoneidade do processo de escolha do presidente. Representantes de diversos países e de entidades como a Organização dos Estados Americanos (OEA), a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), o Mercosul e a União Africana viajaram ao país e se reuniram no sábado com o presidente interino Nicolás Maduro. Segundo o Itamaraty, José Antônio Dias Toffoli, ministro do Supremo Tribunal Federal, foi designado para representar o Brasil em uma delegação da União de Nações Sul-Americanas (Unasul). “Que o mundo venha conhecer e acompanhar o transparente processo eleitoral venezuelano”, declarou Maduro na sexta-feira.


Os sistema eleitoral eletrônico da Venezuela foi elogiado por representantes internacionais que acompanharam as recentes votações no país. Como presidente do Centro Carter – entidade sem fins lucrativos que atua como observadora em processos eleitorais –, o ex-presidente norte-americano Jimmy Carter teve a oportunidade de acompanhar eleições e referendos na Venezuela e classificou seu sistema como “um dos melhores do mundo”. Segundo um relatório elaborado pela instituição, o software e o hardware das urnas eletrônicas do país só poderiam sofrer adulteração se houvesse uma “união” entre governistas e oposicionistas para abrir a máquina.

O coordenador-geral do grupo de observação da Unasul, o uruguaio Wilfredo Penco, elogiou ontem a “maturidade cívica” dos venezuelanos. “Temos visto uma organização muito boa e um grande desenvolvimento logístico, tanto do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) quanto por parte do Plan República (operação que garante a segurança durante o processo eleitoral)”, afirmou Penco ao jornal El Universal. Ele observou ainda que no processo de ontem foram observados menos incidentes do em outubro passado, quando Hugo Chávez foi eleito para o quarto mandato consecutivo.
Desde 2008, o processo eleitoral venezuelano funciona de forma totalmente automatizada, desde o registro de eleitores até a contagem de votos. Para evitar fraude, o software usado nas urnas embaralha a ordem dos votos e a identificação dos eleitores, impedindo que uma adulteração seja feita sem que se viole a assinatura digital das máquinas.


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