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Estado de Minas

Chefes de Estado amigos


postado em 08/03/2013 00:12 / atualizado em 08/03/2013 07:21

Caracas – O governo da Venezuela confirmou a presença de 33 chefes de Estado e 54 delegações de países de todos os continentes nas cerimônias de despedida do presidente Hugo Chávez. A presidente Dilma Rousseff chegou ontem à capital venezuelana acompanhada do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, às 16h. Também a acompanham o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, e o governador da Bahia, Jaques Wagner. O ex-ministro José Dirceu, condenado no processo do mensalão, pediu autorização ao Supremo Tribunal Federal (STF) para ir ao enterro do amigo, mas teve a solicitação negada pela corte.

Já estão também em Caracas os presidentes de Cuba, Raúl Castro; da Argentina, Cristina Kirchner; do Uruguai, José Mujica; e da Bolívia, Evo Morales. Hoje chegam os mandatários do Equador, Rafael Correa; de Belarus, Alexander Lukashenko; do Chile, Sebastián Piñera; da Colômbia, Juan Manuel Santos; de El Salvador, Mauricio Funes; do Irã, Mahmud Ahmadinejad; do México, Enrique Peña Nieto; do Haiti, Michel Martelly; da Nicarágua, Daniel Ortega; do Panamá, Ricardo Martinelli; do Peru, Ollanta Humala; da República Dominicana, Danilo Medina; e da Guatemala, Otto Pérez Molina.

Os Estados Unidos devem ser representados pelo atual encarregado de negócios da embaixada norte-americana em Caracas, James Derham; o deputado por Nova York, Gregory Meeks; e o ex-parlamentar Willian Delahunt, ambos democratas. Até o início da noite de ontem nenhum chefe de governo ou de Estado da União Europeia havia anunciado a intenção de viajar para o funeral de Chávez. A França será representada pelo ministro do Ultramar, Victorin Lurel; e a Espanha pelo príncipe herdeiro da Coroa espanhola, Felipe.

Artigo de lula

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em artigo no jornal The New York Times, que somente a história vai afirmar o papel que Hugo Chávez desempenhou na integração da América Latina, durante seus 14 anos à frente do governo venezuelano. Lula ressalta em seu texto que os trabalhos sociais de Chávez – especialmente na saúde pública, habitação e educação – elevaram o padrão de vida de dezenas de milhões de venezuelanos. O ex-presidente afirma que, apesar de uma figura controversa e polarizadora, Chávez era uma pessoa que jamais fugia do debate e para o qual nenhum assunto era tabu. “Se uma figura pública morre sem deixar ideias, seu legado e seu espírito acabam também. Esse não foi o caso de Chávez”, diz Lula. Segundo ele, as ideias de Chávez talvez inspirem os jovens no futuro, assim como a vida de Simón Bolívar inspirou o líder bolivariano.


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