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Estado de Minas

Washington promete reação contra roubo de segredos industriais


postado em 20/02/2013 19:31

Os Estados Unidos prometeram uma reação "forte" contra o roubo de segredos industriais por empresas ou países estrangeiros, uma "tendência que tem aumentado", segundo um documento divulgado pela Casa Branca.

"Vamos continuar a agir com vigor para combater o roubo de segredos industriais que poderiam ser usados por empresas estrangeiras ou países estrangeiros, a fim de obter vantagem econômica indevida", declarou o Poder Executivo americano em um comunicado citando inúmeros exemplos de espionagem de origem chinesa e detalhando como lutar contra este fenômeno.

"As tendências sugerem que a incidência de casos de espionagem econômica e roubos de segredos industriais sofridos por empresas norte-americanas está se acelerando", diz o relatório, que detalha uma estratégia para lutar contra este fenômeno, incluindo um reforço da coordenação intergovernamental e conscientização das empresas.

"Os concorrentes estrangeiros de empresas dos Estados Unidos, alguns ligados a governos estrangeiros, têm aumentado o número de tentativas de roubo de informações relativas a segredos comerciais, através do recrutamento de funcionários antigos ou atuais", acusa o texto.

O governo americano ressalta que o "roubo de segredos comerciais ameaça as empresas dos Estados Unidos, prejudica a segurança nacional e põe em perigo a segurança da economia americana" e promete "exercer pressão diplomática sustentada e coordenada em outros países para desencorajar" tais roubos.

"Outros governos devem reconhecer que a proteção dos segredos industriais é vital para o sucesso das nossas relações econômicas e eles devem tomar medidas para reforçar a luta" contra este fenômeno, enfatiza o relatório.

O texto não menciona diretamente a China, mas cita vários exemplos recentes em matéria de condenações pela justiça americana de acusados de espionagem em detrimento de empresas americanas e em favor de empresas ou entidades chinesas.

Entre as vítimas americanas estão gigantes como a Ford e a General Motors, a DuPont Chemical e a Dow Chemical, bem como a Motorola.

A promessa dessas novas medidas foi feita um dia depois de o relatório de uma empresa de segurança americana na internet acusar o exército chinês de controlar centenas ou milhares de hackers entre os mais perigosos do mundo, e cujos recentes ataques tiveram como alvo jornais, corporações e agências governamentais americanas.


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