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Estado de Minas

Dissidente chinês Chen Guangcheng agradece EUA por acolhida


postado em 20/05/2012 09:29 / atualizado em 20/05/2012 09:33

Um dos ativistas chineses mais conhecidos e advogado autodidata, Chen investigou as esterilizações forçadas e abortos tardios impostos pela política de filho único na China.(foto: AFP PHOTO / MLADEN ANTONOV)
Um dos ativistas chineses mais conhecidos e advogado autodidata, Chen investigou as esterilizações forçadas e abortos tardios impostos pela política de filho único na China. (foto: AFP PHOTO / MLADEN ANTONOV)


O dissidente chinês, Chen Guangcheng, agradeceu no início da noite deste sábado a acolhida que recebeu dos Estados Unidos, após chegar a Nova York procedente de Pequim.

"Estou muito agradecido", declarou o militante em suas primeiras palavras no solo americano, antes de destacar "a calma e a moderação" do governo chinês, que permitiu sua viagem aos EUA. Apoiado em muletas, Chen concedeu uma rápida entrevista coletiva em chinês, traduzida simultaneamente, na qual agradeceu a todos que o ajudaram nas "numerosas turbulências".

O ativista foi calorosamente aplaudido pelos presentes diante do apartamento no complexo residencial universitário Washington Square Village, no sul de Manhattan, onde residirá com sua esposa e os dois filhos."Espero que não tenham mentido para mim, que tenham sido sinceros", disse Chen sobre o governo em Pequim.

Chen Guangcheng chegou ao aeroporto de Newark, na região de Nova York, no final da tarde deste sábado, um mês após ter escapado da prisão domiciliar na China e se refugiado na embaixada americana em Pequim.

Um dos ativistas chineses mais conhecidos e advogado autodidata, Chen investigou as esterilizações forçadas e abortos tardios impostos pela política de filho único na China. Sua dramática fuga para a embaixada dos Estados Unidos em Pequim, em abril passado, provocou uma crise diplomática. Detido em 2006, Chen passou à prisão domiciliar em 2010.

A saída de Chen da China termina com um episódio diplomático difícil entre Pequim e Washington, que durou quase um mês, após a fuga do dissidente, no dia 22 de abril, de sua residência na província de Shandong, para pedir asilo na embaixada dos Estados Unidos na capital chinesa, onde permaneceu por seis dias.


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