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Estado de Minas

Carro-bomba atinge complexo militar na Síria


postado em 19/05/2012 19:54

Um carro-bomba foi detonado por um suicida em frente a um quartel general da segurança síria na maior cidade do leste do país neste sábado, matando nove pessoas e ferindo 100 neste sábado, informou a mídia estatal. O ataque é o primeiro deste tipo na cidade de Deir Ezzor desde que o levante anti-regime começou em março do ano passado. Segundo a TV estatal, uma tonelada de explosivos foi utilizada, deixando uma cratera de 3 5 metros de profundidade num raio de 100 metros. Além disso, uma menina de quatro anos estaria entre os seriamente feridos, disse a TV.

A explosão ocorreu numa estrada em que ficam uma sede do exército e da inteligência das forças armadas, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos. Imagens da TV estatal mostraram uma grande mancha de sangue no chão, um prédio danificado e veículos carbonizados pela explosão, além de fumaça saindo do bairro que foi alvo do ataque. "Edifícios residenciais e instalações públicas e privadas próximos ao local do ataque terrorista sofreram danos sérios", disse reportagem da televisão.

Ninguém assumiu a responsabilidade pelo ataque, mas, como geralmente acontece em casos como esse, a oposição acusou o regime do presidente Bashar al-Assad. "O Conselho Nacional Sírio atribuiu toda a responsabilidade ao governo sírio (...) pelas explosões criminosas em várias cidades, inclusive a ocorrida hoje em Deir Ezzor", segundo nota. "As repetidas explosões são parte do plano do regime de espalhar o caos e perturbação, já que falou em reprimir a revolução do povo sírio."

Na província de Alepo, no norte do país, dois escritórios do partido governista Baath foram atingidos por foguetes, disse o Observatório, um dia depois de protestos sem precedentes na capital provincial. O governo disse que havia frustrado um ataque suicida em Alepo em 11 de maio, um dia após duas explosões em Damasco matarem 55 pessoas e ferirem quase 400 e tem culpado "terroristas".

Em Homs, franco atiradores mataram um civil e explosões ocorreram na cidade, segundo o grupo de direitos humanos.


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