(none) || (none)
UAI
Publicidade

Estado de Minas

Conjunto arquitetônico da Pampulha se prepara para ser Patrimônio Cultural da Humanidade

Título concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), valoriza o conjunto arquitetônico modernista


postado em 03/10/2015 06:00

Vista da Igrejinha, do Mineirinho e Mineirão(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Vista da Igrejinha, do Mineirinho e Mineirão (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
A Pampulha, um dos principais cartões-postais de Belo Horizonte, quer se tornar Patrimônio Cultural da Humanidade. O título, concedido pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), valoriza o conjunto arquitetônico modernista, abre as portas para o turismo e, com certeza, vai encher os mineiros de orgulho. Se o resultado for positivo, BH estará ao lado de três cidades mineiras detentoras dessa honraria, ainda no século passado: Ouro Preto (1980) e o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos (1985), em Congonhas, ambos na Região Central, e Diamantina (1999), no Vale do Jequitinhonha.
Casa Kubitschek(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Casa Kubitschek (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
A Pampulha até recebeu uma visita importante. Esteve aqui a consultora venezuelana María Eugenia Bacci, do Conselho Internacional de Monumentos e Sítios (Icomos), para a avaliação final sobre o patrimônio. Ela fará um relatório sobre a situação e o entregará à Unesco, que já tem um dossiê completo (500 páginas) sobre a região. Trata-se, portanto, da prova final sobre a Pampulha, que guarda o conjunto modernista concebido pelo arquiteto Oscar Niemeyer (1907-2012) na década de 1940 e construído à beira do espelho d'água. A Pampulha é o único candidato do Brasil este ano e o resultado será divulgado em junho do ano que vem, em Istambul, na Turquia.
Museu de Artes da Pampulha(foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
Museu de Artes da Pampulha (foto: Gladyston Rodrigues/EM/D.A Press)
OTIMISMO A Pampulha está na lista indicativa do Brasil desde 1996 e sua candidatura a Patrimônio Cultural da Humanidade foi retomada pela PBH em dezembro de 2012. O conjunto arquitetônico inclui os edifícios e jardins da Igreja de São Francisco de Assis, o Museu de Arte, antigo cassino, Casa do Baile (atual Centro de Referência em Urbanismo, Arquitetura e Design de Belo Horizonte), Iate Golfe Clube (hoje Iate Tênis Clube), construídos quase simultaneamente entre 1942 e 1943, além da residência de Juscelino Kubitschek (atual Casa Kubitschek), datada de 1943. Entre os que deixaram sua marca na Pampulha, está o nome do pintor Cândido Portinari (1903-1962). O presidente da Fundação Municipal de Cultura/Prefeitura de Belo Horizonte, arquiteto Leônidas Oliveira, está confiante na conquista do título e lembra que foram executadas muitas obras para revitalizar a região, que ganhou fama internacional.


receba nossa newsletter

Comece o dia com as notícias selecionadas pelo nosso editor

Cadastro realizado com sucesso!

*Para comentar, faça seu login ou assine

Publicidade

(none) || (none)