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Estado de Minas

Crianças competem de olho nas olimpíadas

Aperfeiçoar-se em alguma modalidade e competir profissionalmente é o sonho de várias crianças


postado em 05/09/2015 10:41 / atualizado em 08/09/2015 20:00

Lucas, de 13 anos, mantém uma rotina pesada de treinos (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Lucas, de 13 anos, mantém uma rotina pesada de treinos (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

Marcar o gol da vitória do seu time na final do campeonato. Ganhar a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos. Ser um campeão no seu esporte favorito. Que criança nunca pensou em se tornar atleta de sucesso? No Brasil, principalmente entre os meninos, o sonho mais comum é se tornar jogador de futebol. Mas jogar bola não é o único esporte que tem, não é!? Muito menos o único praticado no país!

Vamos pensar juntos: no Brasil todo, dá para imaginar quantas modalidades esportivas diferentes as crianças estão praticando neste momento? Vôlei, basquete, natação, judô, atletismo, ginástica artística, hipismo, tênis, tiro com arco, ciclismo, golfe, ginástica de trampolim, handebol, esgrima, vela, badminton...

Uns são mais famosos, outros, menos. Mas sempre tem quem goste de pelo menos um deles. Só na Olimpíada do ano que vem, no Rio de Janeiro, atletas competirão em 42 esportes diferentes. Mas, quando uma atividade física ou de recreação passa a ser coisa séria? E chegar na Olimpíada, é facil?

Tornar-se um profissional de qualquer modalidade requer dedicação desde cedo. O Guri foi conhecer como é o dia a dia de quatro atletas mirins de esportes olímpicos. Rayan Dutra tem 13 anos e é ginasta de trampolim. Alice Arêas pratica hipismo e tem 11. Olavo Donato, de 13, é atleta da esgrima. Também com 13, o carioca Lucas Eduardo Costa se mudou com seu pai para BH para treinar ginástica artística.

Como toda criança, não adianta somente treinar, e eles têm que estudar também. Será que é fácil conciliar uma rotina diária de treinos com os estudos? Sobra tempo para brincar?

Atleta da esgrima e psicóloga, Bianca Dantas é uma das treinadoras do Olavo. Ela explica que a profissionalização vem com o crescimento da dedicação da criança ao esporte. “Sabemos que, se um atleta aprende a amar o esporte, aí a continuidade dele é natural. Aqui na esgrima, o infantil é bem recreativo. Depois, o aluno sobe um pouco o patamar dos treinos. Só em um nível mais acima que começamos a fazer preparação física específica. Os alunos começam alto rendimento naturalmente”, observa. O Olavo é um bom exemplo. Como ele foi se destacando e se dedicando cada vez mais, já está sendo preparado para competir na categoria adulto.

CONCENTRAÇÃO Para a mãe da Alice, Fernanda Arêas, a prática esportiva ajuda a filha nos estudos, principalmente na capacidade de concentração. “No hipismo, o atleta deve estar sempre focado no trajeto e nas reações do animal, e isso a ajudou bastante”, conta. Mesmo que o treino diário seja um pouco pesado para alguém da idade da filha, Fernanda diz que eles encaram isso como um prazer.

Vamos conhecer, nas próximas páginas, um pouco da vida desses pequenos atletas. Quem sabe um deles não inspira você a se dedicar a um esporte, né!



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