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Estado de Minas

Sobe para seis o número de mortes por febre chikungunya em Minas Gerais

Todas elas ocorreram em Governador Valadares, na Região do Rio Doce. Outros 16 óbitos ainda estão sendo investigados pela Secretaria de Estado de Saúde


postado em 21/08/2017 15:09 / atualizado em 21/08/2017 21:50

Já são 17.994 casos prováveis da doença transmitida pelo mosquito aedes Aegypti (foto: Rafael Neddermeyer / Fotos Publicas)
Já são 17.994 casos prováveis da doença transmitida pelo mosquito aedes Aegypti (foto: Rafael Neddermeyer / Fotos Publicas)

Mesmo em época de estiagem em Minas Gerais, o que dificulta a proliferação do mosquito aedes Aegypti, a preocupação com as doenças transmitidas pelo inseto continua. Subiu para seis o número de mortes em decorrência pela febre chikungunya neste ano. Todas elas aconteceram em Governador Valadares, na Região do Rio Doce, onde há um grande número de pessoas infectadas. A situação pode ser ainda pior, pois há outros 16 óbitos em investigação.

De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), as mortes por chikungunya, as primeiras da história de Minas Gerais, aconteceram no primeiro trimestre deste ano, época em que houve o maior número de casos. Os exames que confirmaram a doença só ficaram prontos neste mês. Os pacientes que perderam a vida tinham entre 65 e 96 anos. Todos tinham comorbidades, ou seja, outras doenças associadas, segundo a SES. A identidade e o sexo da vítima não foram informados pela secretaria. Já tinham morrido em Governador Valadares, três mulheres e dois homens.

A chikungunya é uma preocupação das autoridades de saúde, mesmo com os números de infectados em queda desde o início do ano. Ao todo, são 17.994 casos prováveis da doença. Em janeiro foram 736 e em fevereiro, 3.352. O pico ocorreu em março, quando os registros saltaram para 7.587. Em abril, caíram a 3.670. A queda continuou no mês seguinte, que terminou com 1.259 notificações. Em junho, foram 934, julho, 427, e até está segunda-feira foram 29 registros.

A chikungunya é uma doença viral causada pelo vírus CHIKV, da família Togaviridae, e pode ser disseminada, como ocorre no Brasil, pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, também transmissores da dengue, da zika e da febre amarela. Na fase aguda, os sintomas se manifestam entre dois e 12 dias. Os principais são febre alta, acima de 39 graus, de início repentino, dor muscular, erupções na pele, conjuntivite e dor nas articulações, que podem se manter por um longo período. A orientação das autoridades de saúde para quem apresentar manifestações compatíveis com a virose é procurar a unidade básica de saúde mais próxima e não usar medicamentos sem indicação médica.

Dengue

Neste ano foram 13 óbitos registrados por dengue. Eles ocorreram em Araguari, Uberaba e Uberlândia, no Triângulo Mineiro; Bocaiúva, no Norte de Minas; Capim Branco, na Região Central; Arinos, na Região Noroeste; Patos de Minas, no Alto Paranaiba; Leopoldina, na Zona da Mata; Medina, no Jequitinhonha; e Ibirité e Ribeirão das Neves, ambas na Grande BH. Outras 13 mortes ainda estão sendo investigadas. Minas já registrou 25.736 casos prováveis da enfermidade.


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