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Estado de Minas

Mulher é presa suspeita de fingir infecção nos olhos para receber doações para cirurgia

Na casa da suspeita foram apreendidos materiais de maquiagem incomuns; ela apresentou documentos que atestavam os seus problemas de saúde


postado em 28/07/2017 19:59 / atualizado em 28/07/2017 21:24

A suspeita é de que K. usava maquiagem para fingir a infecção nos olhos(foto: Facebook/Divulgação)
A suspeita é de que K. usava maquiagem para fingir a infecção nos olhos (foto: Facebook/Divulgação)
Mulher suspeita de fingir infecção no olho e simular ferida com maquiagem para arrecadar doações em São Gotardo e na Região do Alto Paranaíba, foi presa na manhã desta sexta-feira, pela Polícia Civil. Na casa de K.R.N., de 30 anos, foram encontrados produtos de maquiagem incomuns e vários documentos, como laudos médicos, extratos bancários, receituários e pedidos de exames, dentre outros.

Segundo boletim de ocorrência, K. contou aos policiais que sofria de hipertensão arterial crônica maligna, uma doença genética rara, que desencadeia vários problemas de saúde e acomete órgãos como o coração, rins, tireoide e olhos. Sobre os problemas oculares ela alegou que tinha tido deslocamento de retina e hipertensão intraocular recentemente, devido a uma infecção contraída em uma cirurgia na cabeça.

Militares registraram que, em seguida, ela apontou para cicatrizes e marcas do lado direito do rosto e para um tipo de secreção que saía de seus olhos. Presa e encaminhada à Santa Casa de São Gotardo, K. foi examinada por um médico, que realizou um eletrocardiograma e a limpeza dos olhos e pediu que ela preenchesse um relatório. O médico constatou que a mulher de fato tem hipertensão.

Em depoimento aos policiais, K. se justificou dizendo que doação não é crime e que não recebia ajuda de nenhum órgão público. E ainda vende rifas e faz campanhas no Facebook para pagar uma cirurgia de R$ 7 mil que precisa fazer com urgência nos olhos. Referente aos olhos, o médico respondeu que ela teria que ir a um especialista para confirmar a infecção.

Enfermeiras que já atenderam a mulher outras vezes comentaram com os militares que ela sempre impediu que limpassem seus olhos, dizendo que já tinha tido quatro paradas cardíacas. Porém, nos exames cardiovasculares não há sinais de enfartos. Durante o registro da ocorrência, K. começou a passar mal e foi amparada pela pessoa qua a acompanhava. Ela disse que sofria convulsões diariamente.


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