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Estado de Minas

Mulher presa com documentos falsos na BR-381 é suspeita de aplicar golpes

A motorista foi detida e com ela encontrados indícios dos crimes, como contrato falso de compra e venda de um clube de camping que ela arrendou


postado em 22/06/2017 17:35 / atualizado em 22/06/2017 22:20

Carimbos de um cartório e três documentos falsos de um veículo foram apreendidos(foto: Polícia Rodoviária Federal (PRF) / Divulgação )
Carimbos de um cartório e três documentos falsos de um veículo foram apreendidos (foto: Polícia Rodoviária Federal (PRF) / Divulgação )

Uma mulher foi presa na tarde desta quinta-feira na BR-381, próximo a Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, com documentos falsificados e suspeita de aplicar golpes. Ela estava em um carro seguindo em direção a João Monlevade, na Região Central de Minas Gerais, mas fez uma manobra brusca ao ver uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF). A motorista foi detida e com ela encontrados indícios dos crimes, como contrato falso de compra e venda de um clube de camping que ela arrendou. A intenção dela era vender o local e fugir com o dinheiro, segundo a PRF.


Os agentes da PRF chegaram até ela durante um patrulhamento de rotina pela BR-381. A viatura seguia no sentido Belo Horizonte/João Monlevade, quando a motorista fez uma manobra brusca. “Ela percebeu a nossa presença e deu um pinote, retornando para Santa Luzia. Conseguimos abordá-la no trecho. Quando pedimos a documentação, já notamos as irregularidades”, explicou o agente Carlos Segundo.


A mulher, de 36 anos, apresentou três Certificados de Registro e Licenciamento de Veículo (CRLVs) falsificados, dos anos de 2015, 2016 e 2017. “A levamos para o posto e notamos que tinha uma maleta de documentos no carro. A motorista disse que era dela. Ao abrir, encontramos carimbos de um cartório de Venda Nova e um contrato de compra e venda de um camping que fica às margens da rodovia”, disse o agente.


Os proprietários do camping foram acionados e contaram que o local estava arrendado para a mulher e o marido dela. “As vítimas falaram que eram enrolados há sete anos por ela. A intenção da mulher era fazer a venda no terreno e depois sumir com o dinheiro”, comentou Carlos Segundo. Os donos do cartório também foram contatados e confirmaram que os carimbos são idênticos aos usados por eles. “Afirmaram que os carimbos são para uso interno”, completou.


Além da mulher, o companheiro dela, que chegou depois no posto da PRF, também será encaminhado para a delegacia para averiguação. Ela vai responder por uso de documentos falsos e estelionato.

RB


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