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Estado de Minas

MP desmonta quadrilha que invadia contas bancárias para pegar dinheiro

Operação foi desencadeada na manhã desta sexta-feira em Montes Claros, no Norte de Minas. Estão sendo cumpridos cinco mandados de prisão


postado em 26/05/2017 10:49

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) lançou, na manhã desta sexta-feira, uma operação contra uma quadrilha que se especializou em invadir virtualmente contas de pessoas físicas e empresas em bancos e se apropriar recursos dos clientes. Foram expedidos cinco mandados de prisão preventiva e oito de condução coercitiva por envolvimento na ação criminosa, que estão sendo cumpridos na Operação Saque Rápido, desencadeada pelo MP com o apoio da Policia Militar, em Montes Claros, no Norte de Minas.

De acordo com as investigações iniciadas em outubro de 2016 pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Montes Claros, foram aplicadas fraudes em agências bancárias localizadas em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Bahia e São Paulo. Já foram apurados desvios de pelo menos R$ 500 mil e ainda não foi divulgado o número de pessoas lesadas.

Segundo o MPMG, a organização criminosa invadia virtualmente as contas correntes das vítimas pelos sistemas informatizados de internet banking de pessoas jurídicas e físicas e destinava os valores para outras contas vinculadas a cúmplices previamente cooptados. Entretanto, a maior parte do dinheiro era entregue, em espécie, aos líderes da organização criminosa, de acordo com os promotores de Justiça Flávio Márcio Lopes Pinheiro e Guilherme Roedel Fernandez Silva.

Não foram divulgadas as instituições financeiras que tiveram contas de clientes fraudadas, mas a reportagem apurou que uma delas é o Banco Santander. O Ministério Público solicitou o bloqueio dos valores das contas dos líderes da quadrilha, tendo como objetivo o ressarcimento das vítimas.

Por meio de nota divulgada pelo MPMG, o Gaeco solicita que eventuais clientes lesados por ações desta natureza, ainda que ressarcidos pela instituição financeira, procurem a promotoria de Justiça local para o devido registro da ocorrência, "o que permitirá o aprofundamento das investigações e a apuração das responsabilidades", diz a nota.


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