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Estado de Minas

Com quase 10 mil casos prováveis de chikungunya, Minas está em estado de alerta

Já foram registradas 11 mortes suspeitas pela doença nos quatro primeiros meses deste ano. O número de casos é vinte vezes maior do que todo ano passado


postado em 26/04/2017 13:29 / atualizado em 26/04/2017 13:41

Doença também é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti que se prolifera em água parada(foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)
Doença também é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti que se prolifera em água parada (foto: Leandro Couri/EM/D.A Press)

Minas Gerais está em estado de alerta por causa da febre chikungunya. Os casos da doença avançam rapidamente pelo estado e se multiplicam a cada semana. Quase 10 mil notificações já foram infectadas pela doença, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O número é vinte vezes maior do que todo o registrado nos 12 meses de 2016. Estão sendo investigadas 11 mortes que podem ter sido causadas pela enfermidade.

A cada balanço divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES) os casos aumentam rapidamente. Em uma semana, foram registrados mais 2.119 notificações, saltando de 7.867 para 9.986. O aumento corresponde a 26,9% em apenas sete dias. Os casos cresceram gradativamente desde o início do ano. Em janeiro, foram 736 registros, fevereiro, 3.202, março, 5.374, e abril, até essa terça-feira, foram 674.

A doença assusta na comparação com os últimos anos. Em 2016, Minas teve 500 casos prováveis de Chikungunya. Em 2015, foram apenas 31 notificações, e, em 2014,só 18. A alta já era prevista por autoridades de saúde, devido ao pequeno número de pessoas que já desenvolveram resistência contra a enfermidade.

No ano passado, segundo a SES, os foram confirmados casos autóctones, isto é, a transmissão ocorreu no estado de Minas Gerais. Com a alteração no cenário epidemiológico do estado, que atualmente possui a circulação do vírus em seu território, os casos multiplicaram em 2017. Os casos neste ano estão espalhados por 152 municípios. Destes, 15 estão com alta incidência da doença, a maioria na Região de Governador Valadares, no Rio Doce. São eles: Mathias Lobato, Central de Minas, Engenheiro Caldas, Governador Valadares, Medina (Região de Pedra Azul), Tumiritinga, Jampruca e Aimorés.

Dengue e zika

Mesmo registrando menos casos prováveis do que no ano passado, a dengue segue fazendo vítimas. A SES já confirmou um óbito, em Ibirité, na Grande BH, e investiga 18 mortes que podem ter sido causadas pela doença em 2017. O número de casos prováveis da enfermidade já chega a 21.280, bem menor do que as 528,2 mil notificações registradas em 2016, quando o estado passou pela pior epidemia da doença.

De acordo com a SES, acompanha o mesmo perfil de anos não epidêmicos anteriores. Mas, ainda há 35 municípios com alta incidência da doença e outros 97 com médica incidência. Destaque para Turmalina, Varzelândia, Divino das Laranjeiras, Medina e Araporã, que estão entre as comunidades com maior incidência.

Já em relação ao zika vírus, foram registrados neste ano 592 casos prováveis no estado. Nos 12 meses do ano passado, foram 14.086 notificações da doença. Em 2017, 75 municípios já tiveram casos prováveis da enfermidade, destaque para Aimorés, Tumiritinga e Resplendor.


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