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Estado de Minas

Veja mais detalhes do projeto que garante serviços e atividades sob viadutos de BH

Prefeitura entrega termos de uso para cinco áreas que vão abrigar projetos de serviços, comércio e lazer na capital


postado em 23/03/2017 06:00 / atualizado em 23/03/2017 07:24

Áreas embaixo de viadutos, com o Santa Tereza, no Centro, serão destinadas a atividades de lazer, comércio e oferta de serviços(foto: Túlio Santos/EM/DA Press)
Áreas embaixo de viadutos, com o Santa Tereza, no Centro, serão destinadas a atividades de lazer, comércio e oferta de serviços (foto: Túlio Santos/EM/DA Press)
Reocupar o espaço urbano. Quatro viadutos de Belo Horizonte passarão a contar com diversos serviços, de lazer a comércio. Ontem, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento (SMDE), entregou os termos de Direito Real de Uso aos proponentes de cinco projetos aprovados para parceria com o município na utilização das áreas sob as estruturas. Os viadutos Ângelo Pedersoli, no Bairro Prado, Sara Kubitschek, no Bonfim, Santa Tereza, no Centro da capital, além do Viaduto Nansen Araújo, que divide o Centro e o Bairro Lagoinha, receberão loja, oficinas, áreas para exposição, eventos, mercado de agricultura e quadra esportiva para os belo-horizontinos. Os permissionários terão o prazo de seis meses para implantar os serviços nos espaços, contados a partir da regularização do empreendimento.

Segundo a PBH, as propostas foram apresentadas a partir de uma consulta pública, divulgada no Diário Oficial do Município (DOM), em setembro de 2015. A consulta foi publicada novamente em dezembro daquele ano, com extensão do prazo para apresentar projetos até março de 2016. Em maio, a PBH  oficializou no DOM o interesse permanente em receber propostas.

A prefeitura explica que a utilização dos espaços debaixo dos viadutos pode ser feita com fins econômicos ou não, por meio de projetos que levem em conta a revitalização urbanística e paisagística do local e desenvolvimento de atividades sociais ou comerciais e compreendam a conservação, manutenção e limpeza das áreas, respeitando o zoneamento e as permissibilidades de uso conforme a legislação.

“A intenção é desburocratizar os processos que envolvem a área pública para reocupar esses espaços, que hoje em dia são muito marginalizados pela população. E, para isso, é preciso ter uma equipe qualificada para avaliar o que está sendo proposto, com caráter social e sustentável. Os espaços públicos precisam conversar com o cidadão”, afirma. O secretário destaca que o intuito é continuar com este tipo de projeto até reocupar todos os 51 viadutos da capital mineira.

No Viaduto Nansen Araújo, no trecho da Rua Itapecerica, no Bairro Lagoinha, o projeto será executado por um grupo de amigos que recebe o nome de Academia Tostão e contará com campinho de futebol, arquibancadas móveis, biblioteca pública, telão para projeções, além de balanço de pneu. “Gostaríamos de resgatar o amor pela Lagoinha, que foi esquecida. Muitos clubes de futebol nasceram lá, e, agora, não temos espaços para praticar esse tipo de atividade na capital. Pensamos no projeto para abranger as atividades físicas”, contou uma das idealizadoras, Pollyana Silva.

Um dos desafios será lidar com os moradores de rua da região – e ficam sob responsabilidade dos permissionários, em parceria com a PBH. Neste caso, Pollyana conta que o grupo está desenvolvendo um programa específico com assistentes sociais pa

Já no Viaduto Santa Tereza, no Centro da capital, a reocupação do espaço já ocorre com a batalha de hip-hip, skate, shows e blocos de carnaval. Agora, a Central Única das Favelas (Cufa) promete instalar equipamentos itinerantes de arte, quiosques, espaço para basquete, além de uma feira livre de artesanato e banheiros químicos. As atividades passarão a ocorrer 24 horas por dia.
(foto: Arte EM)
(foto: Arte EM)


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