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Estado de Minas

Polícia Civil instaura inquérito sobre vazamento de rejeitos da Vale em Ouro Preto

Vazamento de duto atingiu cinco mananciais da Região Central de Minas na semana passada. Policiais civis vistoriaram o local


postado em 22/03/2017 11:48 / atualizado em 22/03/2017 17:07

Ver galeria . 3 Fotos Pelo menos quatro cursos d'água foram atingidos por restos da mineração. Sinais apareceram no domingoSecretaria de Meio Ambiente de Itabirito/Divulgação
Pelo menos quatro cursos d'água foram atingidos por restos da mineração. Sinais apareceram no domingo (foto: Secretaria de Meio Ambiente de Itabirito/Divulgação )
A Polícia Civil instaurou um inquérito para apurar o vazamento em um duto da Mina de Fábrica, da Vale, em Ouro Preto. O problema foi detectado no último dia 12 e os rejeitos atingiram cinco mananciais da Região Central e soterraram parte da represa de uma pequena central hidrelétrica.

Por meio de nota, a polícia informou que vai investigar as causas e circunstâncias em que ocorreu o rompimento do duto. “Na sexta-feira (17), uma equipe da PCMG%u200B esteve no local da ruptura, realizando uma vistoria e constatando os elementos necessários para a apuração do fato. Os policiais civis, ainda, obtiveram os primeiros relatórios da mineradora sobre sua atuação para conter a emissão dos rejeitos nas águas do rio”, diz a corporação. O problema, segundo o Núcleo de Emergência Ambiental (NEA) da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), foi na junção de dois tubos subterrâneos do mesmo rejeitoduto, o que resultou no vazamento de detritos e lama que atingiram a rede de drenagem pluvial da estrada operacional da Vale.

De lá a sujeira seguiu para a Barragem Forquilha IV, escoou próximo ao vertedouro, carreando os rejeitos para o Córrego da Prata, no encontro com o Córrego das Almas e o Ribeirão Mata-Porco. De lá, a mancha de lama vermelha seguiu até o Rio Itabirito e atingiu o Rio das Velhas, percorrendo um total de 77 quilômetros até a captação da Copasa em Bela Fama, que provê 70% da água consumida por Belo Horizonte. A concessionária informou que a elevação da turbidez (densidade de sólidos suspensos na água) não chegou a afetar o tratamento e a distribuição.

Os primeiros sinais do rompimento apareceram em 12 de março, um domingo, quando um morador ribeirinho entrou em contato com o secretário de Meio Ambiente de Itabirito, Antônio Marcos Generoso, informando que a água estava com uma coloração avermelhada. No dia seguinte, equipes da prefeitura começaram a investigar e, seguindo o rastro da sujeira, chegaram até o local do vazamento.

Por meio de nota, a Vale informou que protocolou o cronograma de mitigação, a tempo e modo, junto a órgãos ambientais. Porém, não comentou a investigação da Polícia Civil.


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