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Estado de Minas

Motorista de carro arrastado por enxurrada em Lavras é indiciado por morte de adolescente

A garota estava dentro do veículo e não conseguiu sair. O homem vai responder por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e embriaguez ao volante


postado em 18/01/2017 16:15

Será entregue para a Justiça ainda nesta quarta-feira o inquérito que apurou a morte da adolescente Laís Vitória da Silva Castro, de 14 anos. A garota estava em um carro que foi arrastado pela enxurrada em Lavras, no Sul de Minas Gerais. O condutor do carro, Reginaldo de Oliveira, de 47 anos, será indiciado por homicídio culposo, quando não há intenção de matar, e embriaguez ao volante. O homem chegou a ser preso, mas foi solto pela Justiça.

A morte da adolescente aconteceu em 9 de janeiro. De acordo com o Corpo de Bombeiros, a garota, a mãe, a tia e Reginaldo estavam em um carro quando tentavam atravessar a ponte sobre o Ribeirão Tipuana, na Rua Giselda Carvalho Botelho. A água já passava sobre o elevado quando tentaram a travessia. Quando já estavam sobre a estrutura, o veículo acabou arrastado. Três pessoas que estavam no automóvel conseguiram sair e se seguraram em galhos de árvores. Militares conseguiram chegar até as vítimas e as retiraram sem ferimentos.

O Corpo de Bombeiros continuou as buscas pela adolescente. Somente por volta das 4h do dia seguinte os militares encontraram o veículo arrastado. Ele estava a aproximadamente 100 metros do local do desaparecimento. Dentro dele estava o corpo de Laís.

No dia do fato, o homem contou que as passageiras – a adolescente, a mãe e tia dela – tinham pedido carona no bar em que ele estava. O motorista disse ainda que quando foi atravessar a ponte, ela já estava coberta pela água, mas mesmo assim resolveu tentar atravessar. Segundo a polícia, na hora da travessia, a corrente ficou mais forte e arrastou o carro. As duas mulheres e o homem conseguiram escapar pelas janelas, agarrando-se em galhos de árvores do barranco, momento em que o Corpo de Bombeiros chegou e resgatou as vítimas.

Segundo a Polícia Civil, Reginaldo confessou que havia ingerido bebidas alcoólicas pouco tempo antes do incidente. Ele chegou a ser preso em flagrante, mas depois conseguiu liberdade provisória na Justiça.


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