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Estado de Minas

Vale, Samarco e BHP pedem prorrogação de prazo para depósito de R$1,2 bi

O prazo venceria nesta terça-feira. A indenização será usada para compensar os danos ambientais provocados pelo rompimento da Barragem do Fundão


postado em 09/01/2017 20:55 / atualizado em 09/01/2017 22:40

A Samarco e suas controladoras Vale e BHP Biliton pediram a prorrogação, para 19 de janeiro, do prazo determinado pela Justiça para depósito de R$ 1,2 bilhão para medidas reparatórias após o rompimento da Barragem do Fundão, em Mariana (MG), em novembro de 2015. A informação foi confirmada pela Vale na noite desta segunda-feira.

Em dezembro, a Vale já havia conseguido uma prorrogação para o depósito em 30 dias e informou ao mercado, que seguia adotando "todas as medidas para assegurar seu direito de defesa dentro dos prazos legais" e que "manterá o apoio à Samarco para que continuem sendo adotadas as medidas de reparação". Por meio da assessoria de imprensa, a Samarco, dona da barragem, informou ao em.com.br que não vai comentar o assunto.

Em decisão proferida em 4 de novembro, a juíza Rosilene Maria Ferreira já havia concedido 30 dias para realização do depósito. Em 7 de dezembro, a magistrada aceitou prorrogar o prazo, que é calculado a partir da data de intimação. O prazo vence nesta terça-feira.

A Barragem do Fundão pertencia à Samarco que, por sua vez, tem como acionistas as mineradoras Vale e BHP Billiton. Na tragédia ambiental, considerada a maior do país, foram liberados mais de 60 milhões de metros cúbicos de rejeitos. O vazamento provocou devastação de vegetação nativa, poluição da Bacia do Rio Doce e destruição dos distritos de Bento Rodrigues, Paracatu e Gesteira, além de outras comunidades. No episódio, 19 pessoas morreram.

A determinação do depósito de R$ 2 bilhões atendeu a uma ação civil pública movida logo após a tragédia pelos governos federal, de Minas Gerais e do Espírito Santo e por diversos órgãos ambientais. Esse processo teria sido encerrado caso fosse homologado o acordo fechado entre as partes em que se estimava em aproximadamente R$ 20 bilhões o valor dos prejuízos causados pelos rompimento da barragem.


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