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Estado de Minas

População aprova salto de tirolesa em Belo Horizonte mesmo com frio

Primeiro dia do novo equipamento foi marcado por frio, neblina e chuva, que motivou o fechamento das descidas em alguns momentos


postado em 05/12/2016 06:00 / atualizado em 05/12/2016 14:33

O frio e a neblina que tomaram a Serra do Curral ontem não impediram a população de Belo Horizonte de testar a primeira tirolesa da capital mineira. A maioria entre as 300 pessoas que já tinham comprado bilhetes, inclusive, substituiu o frio no alto da serra pela adrenalina do salto, nem percebendo que a temperatura estava baixa no Mirante do Mangabeiras. É de lá que os adeptos do esporte radical iniciam o trajeto de 800 metros até a praça de esportes do Parque das Mangabeiras. Em alguns momentos foi necessário parar as descidas por conta da chuva, mas os saltos foram retomados sempre que a água deu uma trégua.

O primeiro dia de abertura ao público da atração contou com grupos de amigos e familiares que queriam saltar. A auxiliar administrativa Eduarda Becller, de 22 anos, levou o namorado, Wasley Ferreira, de 24, a mãe, Elizabete Francis, de 42, e o padrasto, Emilson Santana, de 30, para experimentar a sensação.

“Foi muito emocionante. Estou tremendo até agora e quero ir de novo. Gritei demais até chegar aqui embaixo. Mesmo com o tempo nublado vale muito a pena. Eu não estava nem dormindo de ansiedade para chegar logo essa hora”, brinca Eduarda. O namorado dela diz que quer voltar para saltar com Eduarda. “Peguei uma velocidade boa e agora quero fazer o salto duplo”, diz ele.

Elizabete diz que precisou de um empurrãozinho do instrutor, pois não queria descer. “A adrenalina é muito bacana”, conta. Já Emilson ficou bem empolgado com a velocidade que chegou na parte baixa. “Não dá nem para sentir frio. Cheguei com tudo”, brinca.

Tirolesa foi aberta ao público neste domingo(foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A PRESS)
Tirolesa foi aberta ao público neste domingo (foto: Paulo Filgueiras/EM/D.A PRESS)
O jovem Rafael Aleixo de Oliveira, de 14, aprovou a nova opção radical. “Peguei velocidade no início, mas no final diminuí. A vista é muito bacana e o frio chegou a incomodar um pouco, mas não atrapalhou de jeito nenhum”, conta. Se dependesse só do gerente de tecnologia da informação Bruno Mendes, de 34, nem a chuva nem o frio parariam a vontade que ele teve de descer. Animado do início ao fim, ele comemorou o primeiro salto na tirolesa de BH.

“Gostei muito da descida. A estrutura montada para a tirolesa está completa. Tem banheiro, bar, van para levar do estacionamento do parque para o mirante. Está tudo muito bem organizado e as pessoas orientam muito bem sobre o uso dos equipamentos”, diz. Ele só lamenta o fato de não ser permitido fotografar ou filmar o salto durante a descida. O serviço é oferecido a parte e custa R$ 25. A empresa empresta câmeras portáteis e envia o material ao cliente.

SEGURANÇA André Reis, sócio da SPE Espaço Mangabeiras, que é a empresa responsável pela tirolesa, garantiu que a segurança é total, independentemente das condições do tempo. “O que ocorre é que se tiver chuva a água pode bater no rosto das pessoas e machucar. É como andar de moto sem capacete”, afirma. Nesse caso, é só reagendar a descida, caso o cliente não queira esperar pelo tempo firme. O retorno positivo das pessoas empolgou o empresário, que pode aumentar o número dos saltos por dia se a demanda crescer. “Por enquanto estamos trabalhando com 300 saltos por dia, que significa 80% de nossa capacidade. Nesse início vai ser assim, para que possamos avaliar como tudo vai ocorrer”, afirma André Reis.


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