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Estado de Minas

Grupo preso com 350 quilos de maconha em Araxá é condenado por tráfico internacional

Os quatro criminosos foram detidos em março deste ano quando se dirigiam para a cidade com a drogas.O entorpecente foi adquirido no Paraguai


postado em 02/12/2016 14:15

Quadrilha presa com mais de 350 quilos de maconha em Araxá, na Região do Alto Paranaíba, foi condenada pela Justiça Federal por tráfico internacional de drogas. Os quatro criminosos foram detidos em março deste ano quando se dirigiam para a cidade com a drogas, dividida em vários tabletes. O entorpecente foi adquirido no Paraguai.

De acordo com as investigações, Daniel Ribeiro de Mendonça confessou, em depoimento, que recebeu R$ 2 mil para levar um Siena até Mato Grosso do Sul. Lá, pegou a maconha que foi pêga no Paraguai. Os policiais conseguiram identificar o trajeto feito pelos criminosos. Eles seguiram até as cidades de Pedro Juan Caballero, Zanja Pytã e Capitan Bado, em território paraguaio, onde adquiriram a mercadoria. O grupo entrou no território brasileiro pela cidade de Ponta Porã (MS).

Além de Daniel, foram presos Eduardo Ferreira Conceição, Fábio Luiz Pereira e Magno dos Santos. Fábio e Eduardo seguiram em outro veículo para servir de batedor, quando segue na frente para monitorar a fiscalização da polícia. Porém, todos acabaram presos quando passavam por Araxá.

Durante o julgamento, os réus mudaram a versão dos fatos. Porém, o juiz considerou "irrelevante a ausência de reedição da confissão e da delação em juízo. De fato, a prova delatória, colhida no calor dos fatos, coetânea à ocorrência, espelhando-a fielmente, é insusceptível de desconsideração sem mais, ausentes indícios de coação ou ameaça e porque afinada ao restante do acervo probatório", afirmou na decisão.

Os réus já tinham sido presos anteriormente. Eduardo e Magno já foram condenados por tráfico de droga, Fábio condenado por extorsão simples e mediante sequestro. Fábio, Eduardo e Magno foram sentenciados a 19 anos e 7 meses de prisão, a ser cumprida em regime fechado. Daniel Ribeiro, que também foi condenado por porte ilegal de arma de fogo, recebeu pena de 17 anos, 10 meses e 13 dias, a ser cumprida também em regime fechado.


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