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Estado de Minas

Peças sacras furtadas em Minas Gerais entram para lista da Interpol

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) foi comunicado oficialmente sobre a entrada das imagens na lista de difusão branca. Elas serão procuradas em 190 países


postado em 17/11/2016 15:12

Entre as peças está uma urna roubada da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar, em Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais(foto: Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) / Divulgação)
Entre as peças está uma urna roubada da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar, em Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais (foto: Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) / Divulgação)

Minas Gerais ganhou uma grande ajuda para tentar recuperar peças sacras desaparecidas. A Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol) comunicou oficialmente ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) que fotografias de três imagens furtadas da Igreja Matriz de Nossa Senhora do Pilar, em Ouro Preto, na Região Central de Minas Gerais, em um dos crimes considerados mais graves em relação ao patrimônio cultural sacro do estado, entraram para a chamada “Lista de difusão branca”. Ela busca objetos de alto valor roubados, como obras de arte, em mais de 190 países.

O pedido para inclusão das imagens foi feito pelo coordenador da Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais, promotor de Justiça Marcos Paulo de Souza Miranda. Ele entregou à delegada federal Fátima Zulmira Rodrigues Bassalo fotografias, descrição detalhada e dimensões de uma urna de metal dourado da Irmandade do Santíssimo Sacramento, de um cálice custódia, de três cálices tradicionais e de duas coroas, em abril deste ano.

Nesta quinta-feira, o MPMG afirmou que a Interpol comunicou oficialmente o órgão que as imagens entraram para a Lista de difusão branca. Além das peças de Ouro Preto, foram inseridas informações de peças furtadas em outros municípios mineiros. Como, 24 bens desaparecidos em Campanha, no Sul de Minas, 16 de Oliveira, na Região Centro-Oeste, e outros em Serro, Milho Verde e Serranos.

Segundo a Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais, aproximadamente 60% dos bens sacros do estado foram perdidos por causa de furtos roubos e apropriações indevidas.

Um dos crimes considerados mais grave foi na Matriz de Ouro Preto. O roubo ocorreu há mais de 40 anos, porém não há detalhes de como os ladrões agiram. Isso se deve ao pedido de sigilo feito em 1978 pela censura federal. Os 15 objetos levados são do início do século XVIII, considerados de grande valor artístico e econômico. Recentemente, a Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais descobriu indícios de envio das peças para Lisboa, Portugal. Por isso foi feito o pedido à Interpol.

Denúncia

Qualquer informação sobre o paradeiro de peças sacras furtadas pode ser encaminhada para a Promotoria Estadual de Defesa do Patrimônio Cultural e Turístico de Minas Gerais pelo e-mail cppc@mpmg.mp.br, pelo telefone (31) 3250-4620 ou para o endereço Rua Timbiras, 2.941, Barro Preto, CEP 30140-062, Belo Horizonte-MG.


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