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Estado de Minas

Homem é morto a tiros atrás de batalhão policial em Belo Horizonte

Militares ainda não sabem a motivação do crime, mas testemunha acredita que a morte seja uma represália à guerra de gangues na região


postado em 28/10/2016 19:38 / atualizado em 28/10/2016 20:44

José Marcílio Lopes, de 39 anos, foi encontrado morto por policiais, atrás de batalhão militar, na manhã desta sexta-feira, no Bairro Santa Lúcia. Militares escutaram disparos de arma de fogo atrás do 22º Batalhão da Polícia Militar e, ao saírem à procura dos atiradores, perceberam que havia uma vítima caída no chão.

A vítima, que já estava sendo socorrida por um policial, foi atingida com um único disparo pelas costas, de acordo com perícia. Segundo informações de testemunhas, os dois autores teriam fugido do local em uma moto, vestindo blusas brancas, e seguindo em direção ao Aglomerado Barragem Santa Lúcia. As testemunhas informaram a marca e a placa do veículo.

Os agentes visualizaram a moto dos atiradores abandonada dentro do aglomerado, na Rua H, bem como a fuga dos suspeitos pelos becos. Mesmo com apoio do helicóptero da PM, não localizaram os autores. A equipe do Samu compareceu ao local e confirmou a morte da vítima e o corpo foi levado para o IML.

Momentos antes dos disparos, um menor foi apreendido, próximo ao local do crime, com uma arma de fogo. Em depoimento, disse que as bocas de tráfico estavam em guerra. Ele não soube precisar a motivação, mas acredita que a morte seja uma represália à guerra de gangues na região, uma disputa entre uma facção chamada Greenvile e os ocupantes do Beco da Fazendinha.

Uma outra testemunha relatou aos oficiais que José Marcílio nunca se envolveu com facções criminosas e que um homem conhecido como PP seria responsável pela Greenville. 

No Bairro Santo Antônio, enquanto ainda procuravam pelos atiradores, os militares visualizaram um carro do suposto chefe da gangue. Nele, estava apenas uma mulher, que se identificou como esposa de PP. A mulher então, levou os agentes até a casa onde mora o casal. Lá, PP foi detido, sem resistência, e levado para depor na delegacia.

RB


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