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Estado de Minas

Postos de atendimento médico estão paralisados há dois dias em Ribeirão das Neves

Por falta de pagamentos, os médicos do Hospital São Judas Tadeu, único hospital público da cidade, e a Unidade de Pronto Atendimento Joanico Cirilo de Abreu interromperam os serviços de urgência desde a manhã desta quinta-feira.


postado em 28/10/2016 17:17 / atualizado em 28/10/2016 20:53

Quem precisou de atendimento médico de urgência nesta quinta e sexta-feira em Ribeirão das Neves viveu momentos de desespero. O Hospital São Judas Tadeu, único público da cidade, e a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Joanico Cirilo de Abreu foram fechados por falta de serviços médicos. A situação foi levada a discussão na Câmara Municipal de Ribeirão da Neves.

Segundo Eva Alípia, diretora do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde), os médicos suspenderam as atividades porque estão desde de julho sem receber salários. Os valores são passados pela Prefeitura de Ribeirão da Neves à Cismep, Cooperação Intermunicipal do Médio Paraopeba, responsável pelos pagamentos aos médicos. A paralisação ainda não tem previsão para acabar.

Em nota à imprensa, a Prefeitura de Ribeirão das Neves informou que os atendimentos na UPA Joanico Cirilo de Abreu ficarão suspensos durante fim de semana também, já que o Sindicato dos Médicos não comunicou formalmente a paralisação dos serviços com antecedência de 72 horas. A prefeitura pediu que pacientes que precisarem de atendimento de urgência se desloquem para o Hospital São Judas Tadeu. Já os demais casos devem ser direcionados para a UPA de Justinópolis. Essa UPA, segundo a assessoria da prefeitura, atende a cerca de 350 casos por dia e ampara pacientes de municípios vizinhos, como Esmeraldas e Sete Lagoas. Ontem, os atendimentos passaram dos 450.

Eva, porém, afirmou que esteve à tarde no hospital e que nem os casos mais graves vinham sendo atendidos. "Os funcionários dizem que os atendimentos estão suspensos e as pessoas simplesmente vão embora e nada contestam. Me impressiona a passividade das pessoas", diz a diretora.

Ainda segundo a nota, uma reunião entre a prefeitura e o Sindicato dos Médicos para negociar o pagamento de salários atrasados estava programada para ocorrer na última quarta-feira, 26. No entanto, representes do sindicato não compareceram ao encontro.


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