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Estado de Minas

Acusados de matar casal com 100 facadas pegam 141 anos de prisão

O crime foi em janeiro, em Araxá, no Alto Paranaíba. Empresário reagiu ao assalto, tomou a arma do ladrão, mas ela falhou, e ele foi morto com a mulher


postado em 07/10/2016 15:14 / atualizado em 07/10/2016 18:52

Vítimas foram assassinadas em 23 de janeiro dentro de casa em Araxá (foto: Arquivo Pessoal/Álbum de Família)
Vítimas foram assassinadas em 23 de janeiro dentro de casa em Araxá (foto: Arquivo Pessoal/Álbum de Família)

Três acusados de matar o casal Higor Humberto Fonseca de Sousa, de 26 anos, e Rafaela D'Eluz Giordani, de 21, no início deste ano, foram condenados a um total de 141 anos de prisão. A sentença foi assinada na quarta-feira pelo juiz Renato Zouain Zupo, da Vara Criminal de Araxá, no Alto Paranaíba, onde o crime ocorreu.

Segundo o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Yuri Santiago Borges, de 22 anos, foi condenado a 53 anos de reclusão pela prática de dois latrocínios – roubos seguidos de morte - e corrupção de menores.

Igor Rafael de Paulo Silva, de 18, foi condenado a 44 anos e seis meses pelos mesmos crimes. Vinícius Henrique Machado da Mata também foi condenado a 44 anos de prisão, mas apenas pelos dois latrocínios.

Somadas, as penas dos três chegam a 141 anos e seis meses de reclusão. Ainda segundo o TJMG, a decisão é de primeira instância. Assim, cabe apelação criminal. No entanto, foi negado aos réus o direito de recorrer em liberdade.

O crime brutal contra o casal, em 23 de janeiro, levou medo e indignação aos moradores de Araxá. O grupo alega que foi até a casa para roubar as vítimas, porém, o empresário reagiu ao assalto. Na época, o delegado regional de Araxá, Cezar Colombari, disse que o empresário teria conseguido, inclusive, tomar uma arma de fogo da mão de um dos assaltantes.

O empresário tentou atirar, mas o revólver falhou. Com isso, ele acabou rendido e os dois foram mortos com mais de 100 facadas.

O advogado de Vinícius, Caires Lincon Mateus Borges, disse que o julgamento foi pela Vara Criminal de Araçuaí e que aguarda ser comunicado da decisão judicial para recorrer da sentença. “Em nenhum momento, o meu cliente esteve na cena do crime e há provas disso. Ele é colocado como possível mentor”, disse Caires, que defendeu a tese de negativa de autoria. Vinícius se encontra preso desde 27 de janeiro no Presídio de Araxá. Os advogados de Igor e Yuri não foram localizados.

(foto: Arquivo Pessoal/Álbum de Família)
(foto: Arquivo Pessoal/Álbum de Família)
 

 

 

RB


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